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Friday, June 01, 2012

Inacreditável....

A moto sobrevivente do tsunami japonês!

A Harley Davidson encontrada no Canadá, após o tsunami japonês, se transforma em monumento. A moto navegou  8.000 kilometros pelo oceano até chegar no Canadá.






Milão: A Harley Davidson será transformada em monumento, uma homenagem às vítimas do tsunami japonês . Ela navegou por um ano, através das correntes do oceano, da terra do Sol Nascente até as praias da Colômbia Britânica, no Canadá. Foram mais de 8.000 kilometros. Este foi o desejo de seu proprietário, Ikuo Yokoyama de 29 anos, que não pode mais montar numa moto  após a catástrofe que assolou  aquele país  .









Uma história digna de cinema: A Harley-FXSTB Night Train Softail ficará exposta no museu de Milwalkee na mesma condição em que foi encontrada. De uma maneira geral, ela permaneceu íntegra, porém fortemente danificada por ferrugem e impactos contra obstáculos. Foi encontrada no final de abril em uma praia remota na ilha de Graham por um residente local, Peter Mark, que após verificar a placa em japonês ainda em condições de ser lida, compreendeu imediatamente que esta Harley, assim inumeros outros objetos encontrados nesta mesma costa que vieram do outo lado do Pacífico pela força das correntezas marítimas.




Mas como uma moto de 300kg não afundou? Ela estava ainda no container no qual  havia sido embalada. Assim, depois de tê-la carregado na sua pick-up,  foi em busca do rapaz japonês que a havia comprado, Yokohama. Este, após o sismo perdeu sua casa e foi obrigado a mudar-se para a Prefeitura de Miyagi, com enormes perdas. Portanto, re-haver sua Harley era inútil, não lhe interessava mais; apesar de ter recebido inumeras ofertas via web de proprietários de HD, de todo o Japão, que inclusive ofereciam ajuda financeira para restaurá-la.


Yokohama, no entanto, expressou apenas um desejo: que a moto seja conservada no museu de Milwaukee para recordação do funesto dia 11 de março de 2011 onde morreram mais de 15.000 pessoas: “ É surpreendente que minha moto seja encontrada no Canadá após um ano”, comentou o rapaz, “ quero agradecer ao Peter e me desculpar por não poder ir visitá-lo para esprimir minha gratidão pessoalmente. Assim que as coisas se ajeitarem, irei à América  para fazê-lo e rever minha Harley”.


Daniele Sparisci  ( 29 maggio 2012)





Monday, May 28, 2012

PARADA - Pacto Nacional pela Redução de Acidentes


Aproximadamente 1,3 milhão de pessoas morrem no mundo em consequência de acidentes no trânsito. Só no Brasil, todos os anos, são cerca de 430 mil acidentes, 619 mil vítimas não fatais e 38 mil mortos. Frente a isso, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou 2011 como o início da “Década de Ação para a Segurança no Trânsito”.
Nesse período, os países terão como meta a estabilização e redução dos acidentes. O dia 11 de maio marca o início dessa campanha mundial, com a maioria dos países divulgando seus planos para essa década.
O Brasil participa com o movimento PARADA - Pacto Nacional pela Redução de Acidentes, uma grande mobilização dos agentes públicos e da sociedade civil pela redução da violência no trânsito. Esse é, sem dúvida, o momento de parar e valorizar a vida.


A Abraciclo- Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas e Bicicletas,  a CET - Companhia de Engenharia de Tráfego  e o Hospital das Clínicas de São Paulo  vão fazer uma parceria para mapear os acidentes envolvendo motocicletas que ocorrem na cidade de São Paulo. Será uma pesquisa-piloto que servirá de base para outras cidades cuja  finalidade será a redução do número de acidentes.

A pesquisa tem objetivo de  observar também o funcionamento do processo de habilitação do motociclista, se existe má-formação do condutor, treinamento inadequado e ausência de informações sobre manutenção. Dados que servirão para traçar o perfil do futuro piloto, antes dele retirar a sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A quantidade de motocicletas em  São Paulo vem crescendo absurdamente, a frota quadruplicou nos últimos anos, atingindo 18,5 milhões de veículos. Com estes números absurdos a necessidade de educação no e para o trânsito se faz imprescindível e urgente.  Nesta selva de aço não há distinção entre melhor ou pior piloto, mais experiente ou menos, a atenção dos pilotos e motoristas frente às avenidas congestionadas de São Paulo.


Os dados a respeito das mortes no trânsito paulista são assustadores; pois o número de mortes vem aumentando progressivamente. O mais curioso é que entre estes dados, um é particularmente inverso  ao que a maioria das pessoas imagina: os acidentados são  as pessoas que utilizam a motocicleta para locomoção pessoal, entre elas principalmente os condutores com pouca experiência e tempo de Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Os motoboys, estão  mais acostumados a pilotar no trânsito caótico de São Paulo e não estão no topo da lista, eles representam apenas 8% dos acidentes fatais. Os demais, ou seja, os  92% restantes são os pilotos de final de semana ou que utilizam a moto para se deslocar de casa para o trabalho e ainda com motocicletas de maior cilindradas aos finais de semana.

O levantamento foi feito pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da Capital. Os dados apontam o aumento de 7% no número de motociclistas mortos em 2011 em relação ao ano anterior, somando o total de 512 óbitos.

O maior enfrentamento do Estado  diz respeito à  reabilitação de quem se acidenta, pois ela é cara, lenta e muitas vezes de alta complexidade. Conforme pesquisa do Hospital das Clínicas, que é referência nesse tipo de atendimento, 40% dos acidentados com motos precisam passar por cirurgias e longos tratamentos de fisioterapia, sem contar o ônus duplo ao Estado na forma de licença do trabalho (afastamento remunerado) gerando mais gastos com INSS. No HC, o atendimento a esse tipo de paciente aumentou 14% nos últimos cinco anos. Na maioria dos acidentes o indivíduo é do sexo masculino, e com idade entre 20 e 40 anos. As lesões mais graves causadas por acidentes de motos, geralmente são traumatismos  cranianos e de coluna.

É isso, meus amigos... é triste, mas são números e números são incontestáveis!!!! Fica a dica: PILOTE SEGURO, TENHA EDUCAÇÃO, NÃO ABUSE...
Os nossos corpos são frágeis demais frente à brutalidade do dia a dia nas nossas estradas. Coisas que talvez protejam a vida de alguns motoristas podem ceifar as nossas: guard-rails, muretas de concreto nas laterais e no centro das rodovias, entre tantas outras.
Motocicleta não tem preferencial nem sinal vermelho, muito embora devessem valer para quem pilota também. Mas é muito comum algum apressadinho ignorar o sinal vermelho e seguir em frente e nós que estamos no pelotão da frente do outro lado do cruzamento sermos abalroados, idem para as preferenciais... Quem já não presenciou algo do gênero ou foi a própria vítima.
Temos a vantagem de driblarmos os engarrafamentos, o nostálgico ventinho na cara (da época que não se usava capacete!), a pontualidade aos compromissos, a facilidade de estacionar... mas a nossa fragilidade é um preço caro a se pagar, é o nosso ônus.