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Saturday, July 21, 2012

BOAS NOVIDADES

Tenho sempre mantido a preocupação com o tema SEGURANÇA, nas rodovias, nas ruas das cidades, sempre foco no uso de bons equipamentos, em especial o capacete.

 


É assombroso que muitos de nós preocupam-se em ter motos potentes, do último ano, caríssimas, mas sequer prestam atenção ao equipamento que compram. O nosso corpo, em especial a nossa cabeça, não tem preço. É ridículo ver motociclistas em cima de motos de ponta, do ano e em roupas completamente inadequadas, suas caronas de saltos altos, tipo agulha e pegando rodovias intermunicipais de jeans e jaquetinha sem proteção... Falo apenas do que vejo!





Capacetes existem todos os tipos, todos os grafismos e cores e todos os preços. Essa determinação do selo do INMETRO, como aval da qualidade dos capacetes nacionais deveria ser rigorosa no fabricante, não no condutor. Pois é responsabilidade do fabricante desenvolver um produto seguro. Depois que está na prateleira, de que importa?


Adoro pesquisar equipamentos e estar por dentro das novas tecnologias, materiais e etc. Ontem peguei na mão um capacete com menos de um quilograma em razão dos materiais utilizados!  Ainda não tenho expertise em pistas ou uso tão contínuo que eu perceba a diferença entre um capacete de 1200 ou 1400 gramas, quando na cabeça, em uso. Da mesma forma que não perceberia se minha moto tivesse um CV a mais ou a menos.
Deixo isso para os Valentinos, Stoners e Pedrosas da vida...



Acho graça quando ouço nos bate papos de grupos de motociclismo (não nas pistas, que fique bem claro e nem de pilotos profissionais), aquelas histórias de que trocaram isso e aquilo e mais aquele outro equipamento e ganharam 5cvs na moto! Wow! Vai fazer muita diferença nas ruas e rodovias que temos... tstststs Mas  economizam em equipamento e cursos de aperfeiçoamento.  Uma pena!







Não estou fazendo apologia às marcas e grandes grifes do mercado de equipamentos, mas sabemos que as grandes marcas investem em muita tecnologia e testam seus produtos em laboratórios e nas pistas ao redor do mundo e ano após ano estão aprimorando  tudo, inventando coisas para que tenhamos mais segurança sempre.


Tenho horror aos capacetes abertos, pois lembro o meu acidente, se estivesse com um, teria perdido os dentes, maxilar, nariz... e no entanto, não sofri um arranhão sequer, graças a um bom capacete inteiro. Às vezes morro de vontade de ter um abertinho para o verão. Vi vários e escolhi vários... Mas nunca comprei. Aí vejo as garotas no verão de sandálias de saltos altos, shortinhos e estes capacetes abertinhos... Ou então rapazes de bermudas e chinelo de dedo (sim já vi!), se eles soubessem da fragilidade dos nossos pés e mãos e perdê-los significa entrar pra grande parcela de trabalhadores inválidos por perda de membros e que oneram o sistema de saúde e consequentemente aumentam os percentuais de seguro obrigatório e ainda, de legisladores querendo proibir motocicletas aqui e acolá...



Legisladores estes que deveriam estar preocupados com engenharia de tráfego para melhorar o fluxo no trânsito de nossas cidades afim de que nós motociclistas pudéssemos utilizar mais nossas motos, sem temor de ser atropelados pelos carros que andam ao nosso lado ou nas preferenciais. Será que eles não se dão conta que pela má estrutura do trânsito e fluxo, mais e mais pessoas irão utilizar motos para viabilizar seu deslocamento?  Sem falar dos itens baixo valor mensal empregado e agilidade/tempo, custo/benefício?
Além disso, a motocicleta hoje é o primeiro veículo da maior parte das pessoas, antigamente homens e hoje muitas e muitas mulheres estão escolhendo motos pela facilidade de se locomover nas cidades. De carro ou ônibus tem sido um inferno, um exercício à paciência, tolerância e demanda ter tempo de sobra!

Contudo, meter-se nesta selvageria de ferro, aço, borracha, requer além de coragem, muito treinamento, conhecimento e habilidade. Para isso que existem cursos. Cursos específicos, voltados à direção defensiva nas ruas e estradas para qualquer tipo de moto e os avançados, visando performance para pistas (PISTAS, não rodovias movimentadas!).  Estes cursos têm como principal finalidade treinar o condutor a utilizar a motocicleta de forma segura, sem correr riscos desnecessários desenvolvendo a habilidade existente em cada um de nós e aprimorando técnica, tirando vícios, preparando candidatos à piloto para provas e campeonatos.


Muito importante lembrar que a escolha da escola é fundamental. Existem muitos sábios pilotos, competentíssimos, verdadeiros ases, mas sem didática, sem planejamento, sem preparo para repassar seu conhecimento aos demais. Existem escolas preocupadas em matricular um bom numero de alunos, entretanto não oferecem os recursos mínimos, não separam os alunos em níveis de técnica e não dão conta de atender as necessidades de todos; e o que é pior, concentram-se em atender quem já pilota melhor em detrimento do iniciante (que é mais trabalhoso, requer mais paciência, mais dedicação). Então, esse meu discurso todo é para alertar nas escolhas. Pesquisar entre amigos, saber das experiências de uns e outros e escolher de acordo com sua necessidade observando sempre tudo da escola, não só o piloto que é carro-chefe da escola e sim, todo o back-staff dela, metodologia e disponibilidade de recursos de segurança.
No próximo mês irei me aventurar em Curitiba, a convite, na Alex Barros School. Espero poder acrescentar o máximo ao meu pouco conhecimento e voltar com uma performance melhor e com muita novidade a contar! Aguardem minhas novidades!

Super beijo.... Julie M.






Thursday, July 19, 2012

ADEUS AO AUTÓDROMO NELSON PIQUET DO RIO DE JANEIRO!!!!



A cidade maravilhosa será o grande palco deste fim de semana para piloto Erika Cunha que participará da 4º etapa do ELF Super Bike. O Autódromo Nelson Piquet no Rio de Janeiro que já proporcionou grandes espetáculos movidos a gasolina, terá a sua última e eletrizante corrida antes de sua demolição.

A piloto que compete na categoria SuperSport 600cc terá um desafio ainda maior, já que nesta etapa motos de 600cc e 1000cc dividirão a pista, sendo que nos treinos classificatórios a nota de corte é 10% do pole sem distinção de cilindrada/ categoria. Ou seja, a disputa começa bem antes da corrida visto que a classificação ocorre sobre a melhor volta, independente da cilindrada. Erika Cunha a única representante feminina na categoria, terá que acelerar com sua Yamaha/R6 para buscar a classificação nesta emocionante disputa.

Quanto ao desafio, declara a piloto:

"apesar do grau de dificuldade, andar com pilotos mais experientes vai ser um grande aprendizado, tenho certeza que acrescentará e muito na minha evolução como piloto, além de ser uma despedida do Rio de Janeiro, nessa pista onde consegui meu primeiro pódio..."




By Erika Cunha

Tuesday, July 17, 2012

MOTOCOMBATOM

MOTOCOMBATOM no Sul do país....


(Ilaine, eu e Cris)

A  Revista Potência Máxima fez uma bela reportagem sobre a Confraria das Mulheres Motociclistas, fundada e pilotada a 300km/h  pela Cris Noskoski !!! Sim, porque esta mulher é fera! Leva a Confraria e os projetos pertinentes a ela com afinco e muita determinação.
Conseguiu em pouco tempo reunir muitas motociclistas em todo pais para a CMM e com o aval da Vanessa Daya, obteve o apoio do nosso MOTOCOMBATOM!



Assim sendo, a Categoria Feminina de Motovelocidade, criada pela Vanessa Daya em Brasília, no mês de maio passado, estará presente na 1° COPA MOTOCOMBATOM organizada pela Cris Noskoski,  com empréstimo da marca brasiliense.

Por enquanto, algumas pilotas estão treinando com a supervisão e ensinamentos do Piloto Leandro Fernandez Rad, da Rad Racing School, treinos divididos entre o autódromo de Santa Cruz do Sul e Guaporé. Estamos sob o olhar atento de Leandro e seu team, para corrigirmos vícios de pilotagem, obtermos técnica a fim de melhorar nossa performance  e para pilotarmos com segurança. Iniciamos os treinos em três: eu com a Vicky (R1), Ilaine Ceratti  com a Lady (CBR1000) e Cris Noskoski com a Laranja Mecânica (R6).  Recentemente uniu-se a equipe a nossa 4° integrante: Luana Farias (Hornet 600).


Leandro Fernandez Rad e as pilotas

 

Aqui, segue link da entrevista dada à TV BAND- RS: Motovelocidade

Segue, abaixo, as páginas da Revista Potência Máxima, com as entrevistas concedidas ao Cláudio Crescêncio de nós três!