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Thursday, January 24, 2019

O motociclismo reina na estatística de acidentes

Assim como em 2017, a maioria das indenizações pagas pelo DPVAT  em 2018 foi para motociclistas.



Seguradora Líder, que administra o seguro DPVAT, divulgou números de indenizações em 2018. Os casos de Morte registraram queda de 7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Do total de indenizações pagas no ano passado, 70% foram para acidentes de trânsito com vítimas que adquiriam algum tipo de invalidez permanente. Foram mais de 228 mil ocorrências nessa cobertura. Representando apenas 27% da frota nacional, as motocicletas foram responsáveis por cerca de 75% das indenizações pagas em 2018, acumulando mais de 246 mil pagamentos .

Motocicletas
A motocicleta foi o veículo com o maior número de indenizações pagas em 2018. Apesar de representar apenas 27% da frota nacional, concentrou 75% das indenizações pagas. A maioria das indenizações por morte em acidentes com motocicletas foram para vítimas do sexo masculino.
Para os casos de vítimas com seqüelas permanentes, 79% das indenizações por acidentes com motocicletas também foram para vítimas do sexo masculino, enquanto as indenizações por acidentes com os demais veículos, pagas também para os homens, representaram 65%, o que demonstra que a concentração de vítimas do sexo masculino é maior nos acidentes com motocicletas do que com os demais veículos.
As vítimas de acidentes com motocicletas são em sua maioria jovens em idade economicamente ativa. No período citado, as vítimas entre 18 e 34 anos concentraram 49% dos acidentes fatais e 53% dos acidentes com seqüelas permanentes. Foram pagas, aproximadamente, 96 mil indenizações por invalidez permanente às vítimas nessa faixa etária, em acidentes envolvendo o uso de motocicletas.
Para Celso Mariano, especialista em trânsito :“Quantas vezes nos últimos anos você foi parado numa blitz? Quantas vezes já solicitaram a apresentação da sua CNH em uma operação policial? Não temos uma fiscalização intensificada para averiguar os motoristas que dirigem sem a CNH. A falta de habilitação possui ainda uma correlação com a faixa econômica dos cidadãos, principalmente motociclistas. São pessoas de baixa renda, que optam por comprar a moto, mas não têm condição de pagar pela habilitação. Isso é muito característico nas pequenas cidades no nordeste”.

Por Mariana Czerwonka.   https://portaldotransito.com.br/

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