Banner2012

Banner2012

Friday, February 03, 2012

Mais um final de semana emocionante… mais mulheres e motociclismo!



No final de semana que passou estive presente na 15ª Edição da mais tradicional prova de endurance do motociclismo brasileiro, as 500 Milhas de Interlagos, que abriu mais uma vez a temporada do motovelocidade no Brasil, aconteceu nos 13,14 e 15 de janeiro de 2012 a prova contando com nova estrutura e novo regulamento.

As categoria serão SuperSport (motocicletas de 500cc á 699cc) e SuperBike (motocicletas de 749cc á 1300cc), a largada que segue o tradicional estilo da prova do TT de Le Mans (onde os pilotos dão a largada fora de suas motos precisando correr até elas para partir) e iniciou próximo ao meio-dia do dia 15 de janeiro. Uma pena o tempo não ter ajudado, choveu e houveram muitas quedas, entretanto grandes resultados.


A prova teve 185 voltas e aproximadamente 926km para as categorias SuperBike – motocicletas de 750cc á 1.300cc e SuperSport – motocicletas de 500cc á 675cc com revezamento de 2 a 4 pilotos. Também correram as motocicletas de na categoria250cc, porém com apenas 15 voltas.
Provas de enduro (resistência) são destinadas a testar a qualidade e durabilidade das peças e equipamentos e resistência dos pilotos.
Participaram importantes pilotos como Erik Granado, Cachorrão, Leandro Mello, Dudu Rush, Nico, Luis Cerciari e muitos outros e estavam lá estavam elas, as nossas
representantes na motovelocidade: Gabriela (Racing) Campos, Cláudia Guapo e Lizete Cordova da equipe Extreme Speed Team e Erika Cunha, da equipe Cerciari
Racing School. Daria Araujo Lima como segundo piloto na categoria SuperBike na equipe Donini Racing.

Piloto Eric Granado

A Erika Cunha estava formando par nas 500 milhas com o Luis Cerciari, moto 111 e conquistaram um 3°lugar nas 600, no podium o casal com excelente resultado! A Equipe Extreme Speed, composta pelas Gabriela Campos, Claudia Guapo, Lizete Cordova e Cidão, concluíram a prova porém sem classificar, uma vez que houve problema com a moto originalmente preparada para correr as 500 milhas e na última hora, colocaram a moto número 84 na pista sem ter tido treinamento e intimidade com o novo equipamento. Entretanto, mesmo com as quedas, a coragem e bravura destas garotas fizeram com que a prova fosse concluída. Ser uma equipe feminina e estar participando de uma prova de resistência como esta não é para qualquer um!

Pilotos Eric e Nico

Piloto Erika Cunha

Pilotos Lizete, Cláudia e Gabi



O interessante deste evento é que a escola do experiente piloto Leandro Mello, a Motors Company, faz seu curso concomitante; coloca seus alunos na pista intercalado aos treinos e tomadas de tempo das 500 milhas.

Curso MotorsCo









Uma metodologia de curso sensacional: sala de aula x pista x sala de aula; seis alunos em pista para cada instrutor, primeiro mostrando traçado, sem ultrapassagens, depois
acompanhando um a um, identificando erros de postura, comportamento, aceleração e frenagem; corrigindo em sala de aula o que fora observado na pista. Tudo com muita responsabilidade, muita observação no aspecto comportamento, retirando da pista quem se “sobressaísse”, se é que me entendem… pois ninguém merece correr riscos quando está buscando aprendizado, aperfeiçoamento, conhecimento. Outro detalhe: motos speed, motos nakeds, motos trails, de menor e maior cilindradas; qualquer uma, todos juntos no mesmo curso, mesma pista! Cada qual no seu timing!



Acompanhei os três dias da escola e das 500 milhas. De perto, muito perto, inserida no box da escola, tietando tudo! Para completar, andei de novo na carona do Leandro Mello, tal qual fiz nas 500 milhas do ano passado. Desta vez aproveitei esse vôo ainda mais, mais emoção, mais alegria e uma super dose de adrenalina. Pude observar mais traçado da pista, a chicane* feita para que houvesse considerável redução de velocidade na entrada da reta dos boxes próximo à Junção; pude me firmar mais à moto com a nova empunhadura em forma de T, ao invés da alça anterior; pude ver mais de perto as zebras verdes e amarelas das curvas; tive a sensação que se tivesse aberto o joelho, eu teria tocado as saboneteiras (parte da proteção que nossos macacões tem nos joelhos) nas curvas; enfim 99% de aproveitamento! O 1% faltante ficará para as próximas 500 milhas, em 2013!

500 Milhas 2011 - Carona com Leandro Mello


500 Milhas 2012 - Carona com Leandro Mello



É uma pena que tenho que esperar mais 364 dias para ter essa emoção estonteante outra vez! Revi amigos, fiz outros, desencontrei com outros tantos. Tive a oportunidade de re-encontrar e conhecer pessoalmente várias das PILOTAS que sempre falo aqui: a Débora Souza, a Gabi Racing, a Erika Cunha, a Lizete Cordova, a Sephora Dantas, a Lu Hayabusa (que agora tem CBR1000 também), a Edy Bestle e a Cláudia Guapo. A Sephora, Lu, Edy e eu, éramos apenas expectadoras, torcendo pelas nossas amigas PILOTAS!

Sephora Dantas, eu e Lu Carvalho

Edy Bestle, na pista treinando

Felipe Dantas, responsável pelas fotografias



Preciso agradecer aqui a atenção do Felipe Dantas que fez nossas fotos todas, sem cansar, correndo de um lado para outro, debaixo de chuva quando preciso, para as melhores tomadas ao final da reta dos boxes! E seguem, abaixo, mais fotos! Da largada das 500 Milhas e muitas outras…


Leandro Mello

Orientações prévias à largada





Público presente, mesmo com o mau tempo



Sephora, Leandro e eu, depois das caronas

Erika Cunha






Piloto Débora Souza


Até as próximas 500 milhas…
Julie M. (j.n.m@terra.com.br)

*(Chicane refers to a section of track that is designed to slow cars down using a series of corners that alternate directions)

Wednesday, December 21, 2011

FELIZ NATAL!!!!


Amigos!!!!!

Estamos ao final de mais um ano,

a sensação que quase todos temos, é que passou VOANDO!

Então, antes que todos se ausentem para as suas merecidas férias,

gostaria de desejar um FELIZ NATAL

e um Próspero ANO NOVO!!
Queria escrever um lindo texto, porém minha inspiração está em compasso contrário ao Papai Noel à jato!!!

As imagens que achei de Natal com referência ao nosso brinquedinho e prazer (motinhos) já estão batidas, confesso que as mais bonitas já utilizei!

Não sobraram outras! Então achei esse Papai Noel voador * e vieram à mente algumas coisas importantes a serem lembradas e ditas:

- o quanto nossa vida é breve, à jato! E por isso temos que aproveitá-la da melhor forma possível senão ela literalmente voa!

- o quão importante é lembrar que, na mesma proporção em que a VIDA voa, deveríamos brecar e pensar nas pessoas à volta, que amamos e tratamos com tanta urgência!

- lembrar que muitas destas pessoas passarão na velocidade de um jato, quando gostaríamos que permanecessem ao nosso lado eternamente;

- deveríamos questionar mais, amar mais, dedicar mais, viver mais e não sobreviver à vida!

- talvez por estarmos sempre “acelerando tudo que dá”deixamos de lado pequenos, simples prazeres... Como carinho, elogio, educação, atenção, afeto, amor, dedicação, respeito, mas principalmente: tempo, presença e companhia, estar junto de quem amamos, de quem gostamos ou de quem simplesmente fazem diferença nas nossas vidas;

- e por fim e não menos importante, sinal vermelho, muito cuidado, olhar para todos os lados com atenção total antes de voar... seja na moto, no carro, na vida, etc...
Um super beijo e felicitações a todos vocês e seus familiares,

Julie M.


*O desenho utilizado é do artista Emerson Fialho, que gentilmente o cedeu para que eu veiculasse aqui, entre vocês. Pedi a ele um Papai Noel Motociclista, porém meu pedido chegou tarde... mas ao mesmo tempo, quem sabe, bem cedo pro ano que vem!!! Não é Emerson?? Obrigada...

Monday, December 12, 2011

Segurança e Emoções....

Desta vez sobre outra ótica, mas sempre a mesma intenção!!



Em muitos dos meus artigos, desde que comecei escrever, foco na segurança, seja em equipamentos, educação, consciência, responsabilidade, respeito e aprendizado. Dizem que a liberdade de um termina onde começa a do outro! Isso vale para todas as situações da nossa vida, sejam profissionais ou emocionais, principalmente nas relações do dia a dia.
Todos nós tivemos alguma experiência no trânsito de intolerância, impaciência, desrespeito, quando não desastrosas e acidentes. É sabido que com Educação no e para o Trânsito muitas coisas ruins poderiam ser evitadas. Inclusive os acidentes!
O desrespeito à legislação, por todos, inclusive por aqueles que deveriam ser exemplos é grotesco. E em decorrência de todos estes ‘percalços’, quem mais padece no trânsito somos nós motociclistas; pela razão óbvia de nossa vulnerabilidade. Não temos uma carcaça metálica que nos proteja tampouco que nos faça parecer mais importantes e em conseqüência disto, sofremos os abusos dos que acham ter preferência apenas pelo tamanho!


Já disse em outras vezes, que a despeito das regras Nacionais de Trânsito, os motociclistas têm uma regra básica... NUNCA terão via preferencial... A prudência faz com que paremos para não correr o risco de sermos atropelados pelas carcaças metálicas e seus nobres condutores. Nunca generalizando, pois existem bons motoristas sim, assim como existem motociclistas abusados e Kamikazes.

Pois bem, sentar num carro por si só já é confortável e aprender a ‘guiar’ o carro, muito fácil. Alguns carros até já sabem o que fazer sozinhos! Basta apertar um botão “engine on” e apontar a direção! Brincadeiras à parte, o que desejo dizer é que pilotar uma moto já começa diferente... Ela não fica em “pé” sozinha... E requer muito mais atenção, destreza e percepção que um carro.

Costumo dizer que todos deveriam ser primeiro motociclistas e depois motoristas; pois saberiam a diferença entre estar num assento e no outro; os riscos, as necessidades, a acuidade visual, percepção de espaço e tempo, enfim, muitos detalhes que se o motociclista não estiver atento é o corpo dele que paga! O motorista, bem... Esse deverá pagar o carro, mas nada que uma boa funilaria não resolva ou o seguro pague! Seu corpo (na maioria das vezes) fica intacto.

Porque desta introdução toda? Para falar de instrução, educação, treino, conhecimento em pilotagem e muitas outras coisas. Há quem ache que ‘pilotar’ uma moto é apenas sentar nela, ligar e sair... E é possível andar de moto com esta visão. Apenas talvez pague um preço caro demais e às vezes um preço que dinheiro nenhum no mundo consiga comprar: sua própria VIDA.
Portanto o meu conselho é: se investiu tanto numa boa moto, tanto em equipamento, invista em qualidade de ensino para ser um bom motociclista. Enganam-se quem ache que estas Escolas de Pilotagem que estão espalhadas pelo país atendem a clientela de superbikes apenas. Elas atendem qualquer pessoa consciente de sua necessidade de aprender sempre um pouco mais. Sabemos que as motos de hoje mudam de ciclística, configuração, enfim, reciclam tudo. Muita tecnologia embarcada. E precisamos acompanhar... Como? Fazendo upgrades constantes com quem estão diariamente conectados ao motociclismo e bastidores, pessoas que vivenciam o “ambiente motociclístico” e fazem dele seu mantra! Conheço pessoas que fazem estes cursos anualmente para evoluírem como pilotos (de rua e de pista também), pois tudo na vida é um constante aprendizado. Elas não se limitam a um só curso, experimentam em várias escolas e mantém seu upgrade em dia. Nestes cursos o aluno é convidado a fazer uma imersão em técnica de pilotagem, onde são ensinados os recursos tecnológicos das motocicletas e de que forma podemos aproveitá-los. As dicas dadas nestas aulas salvam vidas. Os (maus) vícios de pilotagem são detectados e corrigidos.


Ouvi do piloto Bruno Corano que a moto faz a curva, nós é que podemos não fazê-la por medo e insegurança, por falta de conhecimento; basicamente do que é parte da moto e do que é parte do piloto neste momento! Ele fala muito deste momento ‘susto’ e treina seus alunos a superá-lo. Quem diria que em sala de aula de pilotagem teria um aparte sobre nossas emoções e o controle sobre elas.

E falando em emoções, “o bichinho das pistas me mordeu” usando as palavras do meu amigo Dudu! Pois fui privilegiada no final de semana passado (4 de dezembro) pela Motoschool – Escola de pilotagem de Bruno Corano (SP). Acompanhei de perto os bastidores de uma boa escola de pilotagem, dentre as melhores do país. Conversei com o administrador Wander e com o próprio Bruno Corano, fui informada de muitas coisas, assisti um pouquinho da aula, presenciei o que posso chamar de ‘brainstorm’, ou seja, o retorno dos alunos à sala de aula para que fossem apontadas as dúvidas e experiências de todos eles somadas às impressões do Bruno Corano a cerca da movimentação e desempenho de cada aluno na pista. Acompanhei também, momentos externos à sala de aula, onde a cada parada no Box o Bruno orientava e corrigia o aluno-piloto que havia acompanhado na pista, mostrando seus erros e acertos. Ou seja, vivenciei parte do processo de aprendizado dos alunos e pude ter do próprio Bruno comentários a cerca da metodologia utilizada pela Motoschool, como ele interage com os alunos, a importância da metodologia que ele utiliza a certificação dela por órgão específico americano (cujo método tem 28 anos de estudo e laboratório e ainda a sua utilização pelo próprio governo americano e canadense), os upgrades necessários e anuais feitos por ele nos Estados Unidos para a conservação do método no Brasil, enfim um bate-papo muito produtivo. 

Tive a felicidade de re-encontrar o Dudu, da Rush Motorcycles e piloto do Mobil Rush Racing Team, que foi uma das pessoas que me acolheu ainda nas 500 milhas de Interlagos em Janeiro passado e com quem tive contato no decorrer deste ano; tanto em dicas de pilotagem segura, frenagem, melhor utilização de alguns recursos da moto e também através da sua participação no Programa Auto-Esporte (Globo aos Domingos) onde tive a orientação na troca de óleo da minha motinho (http://juliemotovelocidade.blogspot.com/2011_08_28_archive.html)


 
Por fim, como cereja do bolo, o Dudu Rush e o Wander me convidaram a entrar na pista, coisa que logicamente aceitei! É uma emoção e alegria, para quem gosta de pilotar, indescritíveis. E lógico, recomendável a todos que queiram ser melhores, que queiram aproveitar suas motos (o que elas têm a oferecer) e fazê-lo com segurança. Nunca tinha feito curvas como fiz, pois nas rodovias só temos o Plano A, o Plano B significa susto, contramão, chão, acidente... Na pista, o Plano B significa área de escape, zebras, pilhas de pneus, grama e na pior hipótese, chão (cair); mas ainda assim tem o Plano C que é uma estrutura pronta para intervir com ambulância equipada, paramédicos, agentes com bandeiras sinalizando aos demais do perigo iminente, enfim SEGURANÇA TOTAL. Senti confiança em mim e na Vicky (minha R1) para a cada volta experimentar um pouco mais de aceleração, senti-me segura para ousar. Coisa que não faço de forma alguma em rodovias.

Este momento bárbaro foi no Velopark de Porto Alegre (RS) onde a escola estava ministrando seu curso. Outra 'cereja' foi encontrar e conhecer a Lu Carvalho, motociclista de São Paulo que está em outro artigo meu – http://www.motoesporte.com.br/site/colunistas/coluna-da-julie/motovelocidade-superbikes-e-mulheres-, que foi ao Velopark prestigiar a escola do Bruno Corano e praticar mais em pista no que é chamado de Tracking Day, onde os ex-alunos e pessoas interessadas podem utilizar a pista para desenvolver suas habilidades e treinar. Cabe lembrar que estes momentos de ‘tracking day’ são separados do momento aula; ou seja, quando os alunos saem da pista e voltam à sala de aula para ter outro módulo de aprendizado e feedbacks, esse pessoal vai pra pista e vice-versa. E ninguém entra na pista desacompanhado de instrutor, cujo papel é circular observando os pilotos, seu comportamento, seus excessos e etc. de forma que ninguém seja exposto a riscos gratuitos. "



Portanto, minha mensagem nestes artigos quase sempre é a respeito de SEGURANÇA, educação e muito cuidado no trânsito, principalmente quando se tratam de nós mesmos, os motociclistas. Então, quando puderem façam cursos, melhorem a qualidade da pilotagem, a vida é um eterno aprendizado em tudo, e certamente nisto também. As pessoas que se dedicam a ministrar cursos assim passam horas e mais horas diariamente em cima das motocicletas, elas sabem o que estão fazendo, se ocupam de investir em didática, pois de nada adianta ter o conhecimento e não saber repassá-lo. Outro detalhe muito importante é a escolha da escola, pesquisem muito sobre a própria escola, sobre seus pilotos-instrutores, que tipo de qualificação eles tem, que tipo de suporte a escola providencia em termos de segurança na pista, se tem equipe de emergência qualificada (não adianta uma ambulância com motorista e auxiliar de enfermagem), enfim, pente fino! Qualquer um pode fazer curso de pilotagem e achar que pode ensinar; ser piloto de campeonato não significa ter conhecimento com metodologia e didática para ser instrutor também, pois o que deu certo pra uma pessoa, na experiência do dia-a-dia pode não dar certo para a outra; por isso é preciso pesquisar sobre todos os aspectos que envolvem a escola.

Espero que todos um dia possam fazer um bom curso, eliminar suas dúvidas, acrescentar conhecimento, receber boas dicas de como aproveitar o que é nosso way of life: MOTOCICLISMO CONSCIENTE

Beijos, Julie M. 




 

BMW Motorrad Days 2011







Angra dos Reis, o paraíso ecológico ficará ainda mais atraente com as motocicletas BMW. Entre os dias 18 e 20 de novembro, Angra, considerada um dos destinos turísticos mais belos do Brasil e localizada no estado do Rio de Janeiro,  será palco do BMW Motorrad Days 2011.



O evento chega ao Brasil pela primeira vez, o qual acontece anualmente em países da Europa para amantes da marca germânica. Será uma oportunidade única para os apaixonados por estas obras primas da engenharia alemã se unirem para desfrutar de um programa cheio de atividades que fazem parte do mundo BMW Motorrad.



Dentre as atrações programadas estarão show musical com o cantor Edinho Santa Cruz e banda, exposição de produtos e lançamentos, apresentação de manobras radicais com o já conhecido piloto de streetbike e freestyle Chris Pfeiffer, além da oportunidade de acompanhar in-loco a última etapa da temporada 2011 do Campeonato de Moto 1000 GP e BMW S 1000 RR Cup, no Autódromo de Jacarepaguá.



O evento será realizado nas dependências do Vila Galé Eco Resort, localizado a 385 Km de São Paulo e a 150 Km da cidade do Rio de Janeiro e quem quiser obter maiores informações tanto sobre a Programação como outros detalhes, poderá acessar o link   



Tuesday, October 25, 2011

A Bela e a Fera…

A promessa do motociclismo feminino no Brasil.

A cada tanto surge mais uma corajosa e talentosa mulher neste mundo que outrora era privilégio masculino!

Mais uma vez uma linda mulher no comando destes bólidos, disputando par a par numa pista repleta de pilotos… Correção: nem foi par a par, pois a Erika subiu ao pódio tendo pilotado uma 600cc e enquanto seus companheiros de pódio pilotaram suas 1000cc!

Pegando carona no Motocombatom, da minha querida Vanessa, não poderia deixar de publicar a entrevista feita com Erika Cunha, paulista que tem brilhado com muita categoria nas pistas de motociclismo deste país. Não tive o prazer de conversar com a própria Erika, creio que não faltarão oportunidades, e a Vanessa (www.motocombatom.com.br) me autorizou a publicar tudinho!

Com vocês…..


"A Bela"

Fera na pista e bela fora delas, assim podemos definir a paulista Erika Cunha nascida em Ribeirão Preto/SP, que surpreendeu a todos nos dias 22 e 23 de Outubro, onde participou da 2ª Etapa do Campeonato Estadual de Motovelocidade, realizado no Rio de Janeiro, no Autódromo Internacional Nelson Piquet. Estreiando na categoria Super Stock com motos de 600cc a 1000cc, disputada por mais outros 11 pilotos, a piloto foi a única mulher a competir.
O grande destaque, é que em sua primeira corrida, a piloto conseguiu chegar em 5º Lugar, e foi a unica piloto a estar no pódium com uma moto de 600cc, já que todos os seus adversários competiram com motocicleta de 1000cc. Sobre a corrida, ela nós relatou:
“Fiquei muito feliz com o resultado obtido, pois não esperava o pódio, principalmente pela pouca experiência e por competir com pilotos tão bons. Nosso objetivo é treinar bastante neste ano, para que no ano que vem possa estar mais bem preparada para correr um campeonato inteiro.”
A paixão por motocicleta começou bem cedo, já que pilota desde os 6 anos, mas somente agora tem buscado se profissionalizar, e surge como promessa da equipe Cerciari Racing, que acredita no seu potencial e tem investido na carreira da jovem piloto.
Quanto ao fato de correr com homens ela declara: “Nas pistas, depois que colocomas os capacetes não existe diferença de homem e mulher, somos todos piltoos atrás dos mesmos objetivos…”
Sua experiência com motos não se limita apenas as pistas, já que no dia a dia, ela possui nada menos que uma Yamaha R1 e já cultiva várias histórias, sendo figurinha carimbada nos encontros de motocicletas.
MCB: Quando nasceu essa paixão pelo motociclismo?
EC: Desde criança, meu pai era motociclista e tem sido uma paixão transmitida de geração em geração, pois meus sobrinhos já tem essa paixão.
MCB: Quais as dificuldades que você teve no início quando começou a pilotar? Você teve o apoio da sua família?
EC: Sempre fui incentivada a andar de moto, quando resolvi competir foi motivo de espanto, já que menina são sempre vistas como “frágil”, mas hoje todo mundo adora e me apoia.
MCB: Já fez algum curso de pilotagem?
EC: Quando eu cai a primeira vez de moto, foi em Interlagos no S do Senna, e lá resolvi que aprenderia a andar bem de moto, procurei o melhor curso de pilotagem e encontrei a Cerciari Racing School que além de me ensinar, enxergou que eu poderia ir além, e hoje faço parte da equipe.
MCB: Qual moto você possui?
EC: Tenho duas motos, uma Yamaha/R1 que uso no lazer e uma Yamaha/R6 para competir.
MCB: No dia a dia, costuma fazer passeios de moto com mais mulheres?
EC: Na cidade onde resido atualmente, ainda não tem mulheres que compartilham na mesma intensidade da minha paixão, então, normalmente eu viajo com os homens.
MCB: Quais as dificuldades que você teve no início quando começou a pilotar? Existem muitos preconceitos?
EC: Sempre penso que as dificuldades são criadas por nós, assim, nunca vejo nada como difícil, sou decidida, gosto de ir a luta e conseguir meus objetivos.
MCB: Existe alguém que você adimira no meio motociclístico?
EC: Meu pai e o eneadecacampeão de motovelocidade Luiz Cerciari.
MCB: Qual a sua mensagem para as mulheres que estão começando a andar de moto seja por Hobbie ou Profissional?
EC: Moto é nosso elo com a vida, deixe com que ela torne sua vida mais feliz! Tudo só depende de você, sempre!

Acessem o blog da Bela: erikacunha.blogspot.com

E um agradecimento mais que especial a Vanessa do Motocombatom por ter emprestado a entrevista!

Beijos e até a próxima,
Julie M. - j.n.m@terra.com.br