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Friday, August 29, 2008

Motociclismo no Brasil- Minhas descobertas, indagações e indignações....



Algumas reflexões e constatações a respeito após mais de 10.200 quilometros pelo país...

É realidade e presente em todas as publicações do ramo: o motociclismo no Brasil cresce vertiginosamente. Os números são cada vez maiores.
O crescimento médio no primeiro semestre de 2008 em relação ao mesmo período de 2007 é de 23,33%. E se éramos um país de motos de pequena cilindrada, éramos! Hoje as motos de grande cilindrada estão circulando por todo o lado. O crescimento delas ficou 52,8% maiores (acima de 501cc). As facilidades para adquirir as motos zero kilometros jogaram pra baixo o preço das usadas, assim os motociclistas que sonhavam com sua super moto podem hoje concretizar seu sonho.
Tem muita coisa boa no mercado a preços razoáveis. E lembram da R1 série especial amarela? Pois é, hoje acrescentando um pouquinho a mais naquele valor, poderia se comprar duas iguais!!!!!


Bem, voltando às pequenas: viajei pelo Brasil, cerca de 10.200km. Passei Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Maranhão. Capitais, metrópoles, cidadezinhas ribeirinhas encravadas no cerrado, outras no litoral... enfim da Serra Gaúcha aos Lençóis Maranhenses, passando pelo Jalapão e vi muita coisa.
O nosso peão trocou as mulas e jegues por motos, sejam trails ou cities, tanto faz. Eles fazem misérias com elas, em qualquer piso e carregando tudo que se pode imaginar. Vi um rapaz subindo dunas com uma Twister... Vi um cidadão transportando um porco amarrado no banco do carona! Uma família inteira sem capacete circulando pela cidade.



E o selo do INMETRO??????? Pra quê?????? Se nem capacete usam!!!!!!Fiquei “abestada” como ouvia dizer! Moto-táxi é muito comum em muitas cidades e em todo o país, assim como suas Associações utilizando colete de identificação e portando o capacete do carona, frotas de cores iguais, logotipia, e assim por diante.
Mas na mesma cidade pude observar cenas incríveis, do tipo quatro pessoas (piloto, mãe e duas crianças) e todos sem capacete. E o mais incrível, essa muvuca toda sob os olhos atentos de dois guardas de trânsito que faziam a sinalização das vias! E eles não estavam dando a mínima para isso, a preocupação no momento era a fluidez do trânsito, ordenando o vai-e-vem de todos os veículos. Estavam errados??? Claro que não!!!!!

Sinto muitíssimo que não fui preparada para ser uma repórter de motociclismo! E não consegui imagens de tudo isso que falo, pois era tanta coisa e tão rápida que eu tinha duas opções: ou aproveitar minhas maravilhosas férias com meu amado ou ficar de plantão com a máquina pronta para fotografar isso tudo! Optei pela primeira, pois era nosso momento. Entretanto o registro destas imagens na minha mente são vívidos. Impossível não falar a respeito.



Tanto se fala em segurança, selos, leis, mas isso é privilégio (ou não) para muitos poucos motociclistas, achacados com DPVATs absurdos, leis que não se sustentam, válidas pra alguns e não para todos.
Vi motos circulando em rodovias FEDERAIS, BR153, BR222, BR135 com piloto e carona sem capacetes, portando malas, pacotes amarrados de qualquer jeito, e quando não, um animal (a do porco foi numa delas). Ah, e quando eram só duas pessoas na moto, aleluia!

Não estou aqui fazendo apologia ao cumprimento da lei ao pé da letra, não. Estou apenas documentando coisas que vi, e na hora lembrei que em alguns países o capacete nem é obrigatório pois se queremos estar seguros devemos ter este compromisso com nós mesmos sem a necessidade de multas. Cada um sabe quanto vale sua vida.



Todos motociclistas sabem que é ridículo ser multado por estar com um capacete Arai ou AGV por exemplo, adquirido no exterior, que não tem o bendito selo. Se o objetivo é segurança, estamos mais do que seguros pilotando com eles.

Esse agente da lei que está nas ruas para multar isso provavelmente poderia estar usando o tempo e o salário que nós pagamos tirando um meliante da rua.
Todo motociclista ama a vida e quer ficar inteiro ao final de cada passeio, para poder ter outro no dia seguinte!
Assim como o cinto de segurança, quem usa quer estar seguro, mas se não se opõe em espatifar a cabeça no pára-brisa poderia ficar sem usá-lo... Quem é que perde?

E vou além, precisaríamos de policiais nos dando segurança nas ruas para que pudéssemos sair tranqüilos de nossas casas, e não nos parando para ver um capacete, da conformidade dele; isso não ajuda em nada, ao contrário, apenas gera horas extras para eles pararem o trânsito aos finais-de-semana e nos incomodarem desnecessariamente.

Esse assunto é inesgotável, tanto que sempre que o aponto fico mais enfurecida com essa legislação absurda. A segurança nas vias deveria ser uma verdade e uma preocupação geral: com todos os motoristas, com os motociclistas, com os pedestres e principalmente com a grande maioria da população brasileira que são os passageiros de ônibus, metrôs, trens e etc.

Vimos estes dias um acidente horrível com bóias-frias. Em que veículo estavam? Quais as condições daquele veículo? Cadê a legislação para proteger estas pessoas? Elas valem menos? É a nossa mão-de-obra mais valorosa, mais sofrida e mais populosa. Para estes ninguém olha. Quantas vítimas precisarão existir para que se faça alguma lei protegendo-os? Nós motociclistas não somos nada (em número) ao lado destas pessoas todas que utilizam os meios de transportes coletivos mais precários e sem segurança do país. Esse dinheiro gasto colocando blitzes para verificar capacetes deveria estar direcionado a controlar estes veículos.

E a questão do pedágio para motocicletas????? Quanto pesa um automóvel e uma motocicleta? Quem degrada de fato as vias???? O argumento para pedagiar as rodovias sempre foi a construção e conservação das mesmas, já o argumento utilizado hoje declarando o aumento do número de acidentes com motociclistas e a necessidade de socorrê-los é descabido. Tem alguma continha errada nessa história, assim como na continha do DPVAT. Terão cabines específicas para motocicletas? Guard-rails que não sejam FOICES, pinturas à prova de escorregões e limpeza das manchas de óleo das pistas????? Ou será apenas mais uma continha para nós desembolsarmos sob a bandeira do número de acidentes...


Um outro assunto: queria lembrar ao pessoal que escreve sobre números de vendas de motocicletas no Brasil e tece comentários a cerca deles, comparando-os com outros países: tomem cuidado! Li numa revista há pouco, um comparativo destes números com Brasil e Portugal e outro com a Itália... Gente! Nosso país é continental... Quantos Portugais e Italias caberiam dentro da extensão do Brasil??

E para quem acha que moto é privilégio de cidades urbanizadas e avenidas, ruas, asfaltos e etc... Mudem!!! Vi por tudo que foi canto, inclusive onde a distância entre um posto de gasolina e outro excede os 180km e onde o trajeto todo é chão de terra ou areia.

E o melhor deixei para o final: Nunca vi tanta mulher pilotando motos de todos os tipos. Com muita destreza, na areia, na terra, com carona ou não. Viva nós mulheres!
É isso...

Um grande abraço
Julie M.

Motociclismo ....


Não sei de quem é a autoria...recebi por e-mail e achei que devia ser postado!!!!

1. Nunca pilote mais rápido do que o seu anjo da guarda possa voar.

2. Tenha uma vida equilibrada: ande em duas rodas.

3. Primeiro Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, depois, vendo que estava só, criou a moto para leva-lo onde quisesse; em seguida criou belas estradas de pista dupla e loiras, morenas e ruivas para levarmos na garupa. Aí veio o diabo e criou o radar, os buracos e a sogra…

4. Motocicleta, é sempre o melhor veículo: nunca cabe a sogra!

5. JESUS andava de jumento, por que no seu tempo não existia moto, e por certo o cabeludo também iria gostar de rock´n roll.

6. Se você for motociclista, que Deus lhe abençoe, se não for Deus lhe perdoe.

7. Meninas boas vão para o céu. Meninas motociclistas vão a todos os lugares.

8. Viajando de carro você vê a paisagem; de moto faz parte dela.

9. A liberdade existe: fica entre a roda dianteira e a roda traseira.

10. WARNING ADVISORY: Ande sempre equipado.Lá no céu tem moto e você pode estar escalado para o encontro celestial de amanhã.

11. Moto na estrada, cerveja gelada, mulher pelada. Não precisa ser necessariamente nessa ordem.

12. Respeite a sinalização, menos a placa de 80 km/h.

13. Muitos falam sobre liberdade. Somente os motociclistas a conhecem de verdade!

14. Como vovô já dizia: Viajar é preciso; aguentar sua vó o dia inteiro não.

15. Estampa em camiseta de piloto de moto dragster : Quem gosta de motorzinho é dentista!

16. Você não pára de andar de moto porque fica velho. Você fica velho porque parou de andar de moto.

17. Barriga não!!! Porta capacete.

18. Jamais argumente com um caminhão de 18 rodas. Especialmente ao lado dele.

19. O melhor despertador, é o sol batendo nos cromados.

20. Se você não anda com chuva ou neblina, então não anda.

21. Mototerapia : uma boa viagem limpa sua mente, restaura a fé, e te mostra a beleza da vida.

22. A MELHOR DE TODAS : SOMENTE UM MOTOCICLISTA SABE PORQUE UM CÃO PÕE A CARA PARA FORA DA JANELA QUANDO ANDA DE CARRO.

Friday, July 25, 2008

A LINGÜIÇA - Por Arnaldo Jabor



À medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 30.
Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar.
Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, pirraçando...
Vai fazer alguma coisa que queira fazer... E geralmente é alguma coisa bem mais interessante.
Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que e quem quer.

Elas definitivamente não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.
Você nunca precisa confessar seus pecados... Elas sempre sabem...

Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens... Por que será, hein??

Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!
Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça...

Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos!
Infelizmente isto não é recíproco, pois pra cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada, sexy e resolvida, há um homem com mais de 30, careca, pançudo em bermudões amarelos, bancando o bobo para uma garota de 19 anos...

Senhoras, eu peço desculpas por eles: não sabem o que fazem!

Para todos os homens que dizem: 'Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?', aqui está a novidade para vocês:

Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê? Porque ' as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!'

Nada mais justo!

Thursday, July 24, 2008

Rock riders. com .br - entrevista concedida a Policarpo Jr.



Ser motociclista é mais que uma paixão, é um estilo de vida! Admirado por uns, odiado por outros. Apenas quem sente a emoção, a adrenalina, de comandar estes bólidos com a cavalaria pulsando sob você, pode dizer do que falo.
Seriam possíveis aqui várias analogias.... mas quem pilota, sabe
!

Juliana N. Maioli (Bento Gonçalves-RS)


1) Seu perfil pessoal e como motociclista. (quantos anos tem, há quanto tempo roda de moto, se pertence a algum MC, que moto possui, formação profissional, ocupação profissional, etc):

A minha incursão neste mundo é recente, mas a paixão é antiga.
Eu sempre fui apaixonada por motos desde menina, meu pai teve uma CG125, era a época de ouro das CB 400, RDZ350, a “viúva negra”, as pequenas “cinquentinhas”, RX 80, 125 e etc. Uma voltinha ou outra nesta idade. Porém nunca consegui chegar muito perto delas neste tempo e os rumos acabaram sendo outros. Bem distantes.

Um bom tempo depois, voltei a ter olhos e ouvidos para estes brinquedinhos, mas muito velados. Digamos que era um amor muito platônico... só eu sabia! Aí, aprendi a ser excelente carona (condição para o ex-namorado não me deixar em casa!) e ensaiar algumas voltas como piloto em esportivas.

O lugar de carona me satisfazia, mas queria mesmo era pilotar a minha própria moto, eu queria sair da condição de coadjuvante e passar a protagonista. Perdi o namorado, mas ganhei a possibilidade de ser a autora das minhas aventuras sobre duas rodas.

Sempre acompanhei tudo a respeito das máquinas (motos), lançamentos, equipamentos e novidades através de sites e revistas especializadas. Para a surpresa de muitos amigos, motociclistas ou não, podia acompanhar as rodinhas de bate papo sobre motores, estilo, preferências, pois estava sempre atualizada e tudo que eu pudesse agregar de informações, conhecimento, era interessante para mim.

Fui proprietária de uma CBR600, que batizei de Phoenix, a qual vendi recentemente para comprar uma 1000, e que ainda não decidi o que vai ser (marca). Fiquei com ela por 3 anos, foi uma excelente escola. Ágil, leve e dócil, e economicamente falando, zero em manutenção. Aliás, fiquei um bom tempo usando ela diariamente, em meio ao trânsito, ou seja, exposta a tudo, todos os dias! Experimentei muitas motos nesse tempo todo: desde a DT180, XT225, XT660R, TL1000R, XX1100, ZX9, GSX750R, CBR954, GSX1000R, CBR1000RR, Hayabusa (1300), DL- V STROM 1000, R1 e por último a Ducati 999R.

Quanto aos motogrupos, optei por não ser integrante de nenhum moto clube, pois acredito que assim é mais fácil participar de todos.


2) Porque sua preferência por motos modelos Speed?

Já andei com trail (meu primeiro aprendizado), big trail, sport touring, mas me encantei desde o primeiro momento em que senti uma speed sob mim... e desse primeiro momento em diante já estava decidido.
Entretanto, acho que tudo começou mais para provar que eu podia sim, além de ser pioneira aqui na minha cidade (ainda sou a única mulher por aqui que pilota supersport), ser dona do meu nariz... e não depender da boa vontade de nenhum “piloto”...
E assim, o que era teimosia virou paixão! E vice-versa! Não me imagino mais sem moto speed, e estou muito ansiosa em definir e comprar a sucessora da Phoenix.
Digo sempre, que este é o único tanque em que eu me debruço com prazer, o de moto! E até minha coluna permitir, serei pilotA!
Isso não significa que não goste das demais, acho as muscle bikes ou street fighters, nakeds maravilhosas (sou encantada na Brutale, MV Augusta) e aliás, se eu pudesse, teria uma de cada estilo... Cada uma tem seu apelo, seu charme e sua ocasião.


3) Para onde costuma viajar de moto?

Não costumo viajar propriamente, faço pequenas saídas pelas estradas da região, para acelerar, sentir a uniformidade e sincronia entre nós (piloto e máquina),continuar esperta na pilotagem, pêndulos, retomadas, traçados de curvas e etc. Tudo sempre com muita cautela, equipamento apropriado e sem necessidade de muita velocidade, apenas técnica. Eventualmente uma saída ao litoral, ou até alguma cidade para rever amigos, ou apenas pelo prazer de sair e arejar a cabeça!

4) Qual a viagem mais longa que já fez?

Ainda não tenho nenhuma grande distância para comemorar, pois minha primeira longa viagem está em projeto com a certeza que será só o pontapé inicial de muitas outras que serão feitas.
Já a minha melhor viagem foi no primeiro final de semana depois que comprei a Phoenix. Foi uma distância muito pequena, algo em torno de uns 250km (ida e volta) mas foi a primeira vez que sai com a minha bike, e foi a melhor de todas! Depois disto algumas outras até o litoral, até o oeste catarinense ou a região mais ao sul do nosso estado.


5) O que sua família pensa a respeito de você, jovem e mulher, gostar de pilotar uma moto?

Essa questão do apoio da família, eu confesso que é um assunto delicado, muito delicado: não posso me queixar, eles não morrem de amores, apenas torcem para que eu não me machuque. Tenho certeza que prefeririam me ver com hobbies mais delicados e essencialmente femininos por natureza. Ficaram muito felizes quando souberam que eu vendi a moto (só não sabem que é para comprar uma maior!).

6) Como é o comportamento dos homens com você, quando eles a vêem piltotando uma moto de corrida?

Aí a briga passou a ser outra: admirada por uns, odiada por outros! As reações ao tirar o capacete, são as mais interessantes. Desde indignação, assombro, até os maiores elogios. Um amigo usou uma palavra legal: destemida. Não só pelo fato de serem máquinas poderosas, grandes, mas pelas circunstâncias todas que envolvem ser uma piloto de esportiva.

Em geral, tenho um excelente relacionamento com todos os motociclistas, independente do estilo, tipo de motocicleta, ou cilindrada. São na maioria sempre muito gentis.
Alguns, acho que temem que eu possa ser melhor piloto, e acabam nunca me chamando para andar no grupo deles. Outros que me emprestam a moto pra experimentar e são caçoados pelos demais, que ficam dizendo que voltarei com um espelho numa mão e um pneu na outra... (risos...) No fundo, sabem que eu sei pilotar e não querem é admitir que isso deixou de ser exclusividade deles! O famoso “clube do bolinha”!

Ainda bem que isso é uma peculiaridade deste povo daqui... pois não encontrei em nenhum outro lugar coisa semelhante! Mas não tem problema, gosto muito de andar sozinha, no meu timing.Tenho amigos espalhados em muitos outros Estados fruto deste meu trabalho de “escritora” e sei que posso contar com eles. Aliás, tenho contado, as turmas que me receberam até hoje, sempre foram extremamente solidárias e gentis.

Ah! Sou graduada pela Rio Racing, a mesma escola de pilotagem que tem nomes como Eric Granado, Ana Lima, e mais de 3.000 alunos espalhados pelo Brasil.
E não poderia de deixar de fazer um adendo aqui a respeito das contrariedades da perspectiva masculina: perdi um conhecido há algum tempo, foi uma das poucas com quem tive o prazer de pilotar junto, que apreciou minha técnica (a pouca que tenho), audácia e segurança e verbalizou isso, comentando no grupo dele, de Porto alegre. Fato incomum num meio predominantemente masculino, e principalmente, considerando nossas diferenças de máquinas (ele de R1 e eu de CBR600)e experiências.

Ainda preciso de muito treino para que eu seja uma excelente piloto, mas chego lá! Como já mencionei, vou agora para uma 1000. Ultimamente tenho pilotado a Ducati 999 e sinto que já posso dar esse passo, com muito respeito à cavalaria, muita precaução, e equipamento de segurança sempre.



7) Seu namorado começou a gostar de moto depois que te conheceu né? Conte-nos sobre essa história.

Não e sim! Eu explico:
Ele foi motociclista há muito anos atrás, na época em que se andava sem capacete, sem equipamento, sem destino, sem legislação específica, sem selo do INMETRO. Sua preferência eram as motos trails. Andou por muitos lugares, sempre no caótico trânsito da capital paulista, e de lá foi a outros destinos em cidades vizinhas, estados vizinhos. Afastou-se por muito tempo das motos para dedicar-se a profissão, exclusivamente.

Veio reencontrar o motociclismo com speed depois de nos conhecermos. Eu estava em Curitiba pela primeira vez. Foi um encontro inusitado pois eu havia marcado de encontrar-me com algumas pessoas para almoçar e acabei me afastando muito do destino. Me perdi e ainda por cima, estava com a SRAD de um amigo de lá. Moto emprestada, cidade desconhecida, trânsito bem diferente e perdida! Tive que pedir informação, e ao parar ao lado de um carro no semáforo, torci para que o ou a motorista que abrisse o vidro fosse gentil e pudesse me ajudar...

Vale lembrar que às vezes encontramos no trânsito pessoas sem paciência, sem educação e sem disposição para ajudar, principalmente aos motociclistas. Não foi meu caso, aliás foi esse o “acaso” que nos uniu daquele momento em diante, pois ele era o motorista do carro no semáforo!
E assim, em seguida ele acabou comprando uma speed também, a Ducati 999, e hoje andamos juntos. Ele me conheceu em cima de uma moto esportiva e desde então é meu maior fã e incentivador.

Reforço aqui: a SRAD, moto emprestada por um amigo destes, que não me deixou a pé, pelo contrário, me deixou com sua motinho, com sua hospitalidade, com seu carinho de irmão.



8) Você tem mais amigas que andam de motos com você?

Não, hoje em dia não. Já tive, a Ilaine que era motociclista de esportiva há muito mais tempo que eu. Pilota muito bem, melhor que muito marmanjo! Foi minha super companheira, amiga sensacional.Há alguns anos ela vendeu a moto e acabamos nos distanciando. A conheci num moto encontro aqui na minha cidade. Ela estava de carona (a Kawa- ZX9 dela estava na oficina) e eu estava com uma TL1000 R emprestada de um amigo. Nesta época eu tinha uma XT225. Saímos muito, quase sempre eu na carona dela, pois acompanhá-la e ao grupo com uma XT ficava difícil! Logo em seguida comprei a CBR600 e passamos a andar juntas. Foi um tempo muito bacana. Não perdemos contato, mas mais uma vez, as vidas tomam rumos diferentes!


9) Escreva um pouco sobre seu trabalho de redigir matérias para diversos sites de motos na Internet.

Quando comecei escrever a respeito de motociclismo, foi muito interessante, pois não pensava que originaria páginas ou colunas em Internet ou Revistas. Ou ainda, que chamaria a atenção de pessoas de tantas tribos.
O mais interessante é que desperta a curiosidade de motociclistas ou não, apaixonados apenas pelo esporte ou pelas máquinas, ou de outras pessoas que não tem contato algum com o meio e recebo e-mails de todo o país. Talvez seja pela forma como escrevo, pois motocicleta, motinho, bike, tanto faz... Trato com enorme carinho, o mesmo dispensado a uma verdadeira paixão! O que torna a linguagem familiar e acessível a qualquer um.

Meu ponto de vista é bem diferente. Não tenho conhecimento técnico, tampouco entendo sobre mecânica, ciclística, CVs e CCs e acabo fazendo analogias a estes bólidos, que muitas vezes nem eu mesma sei de onde saem! Leio muito, aliás o que todo mundo tem acesso, nas revistas disponíveis do mercado. Piloto, então sei como se comporta a minha moto, e pilotando outras motos de outras marcas e cilindradas, acabo percebendo algumas diferenças, sentindo-as pelo próprio punho, literalmente. Uma correção: sei sim! Algumas vezes, quando estava acelerando a minha motinho, me surpreendia fazendo carinho ou conversando com ela...e mais, quando me equipava, ligava ela e saia, virávamos uma só, nossa sincronia era perfeita. Só pode ser desta relação!
Certa vez, conversando com um amigo, contava sobre minha primeira experiência em alta velocidade com uma 1300cc, a famosa Hayabusa. Enquanto falava das sensações, do que eu havia sentido ao pilotar aquela máquina, meu amigo se surpreendeu. A certa altura da conversa me perguntou sobre o que eu estava falando! Se era mesmo de um passeio de motocicleta ou de um relacionamento afetivo!!! Pois mencionei a sensação quase orgásmica de sentir aquele motor pulsando sob mim, a adrenalina se expandindo no meu corpo e invadindo meus sentidos. Ou seja: sou uma mulher apaixonada por estes bólidos e que transmite em linhas estas sensações da mesma forma que descreveria alguma outra paixão.

Um estudioso sobre relações humanas, psicoterapia disse-me que o ser humano precisa de muitos amores, pois na falta de um deles, não sucumbiria a solidão ou desamor, recorreria aos outros e nunca estaria só, rejeitado ou mal amado. Poderia ser um hobby qualquer, jardinagem, esportes, coleções, fotografia... Enfim qualquer coisa prazerosa. Eu encontrei um dos meus amores, certamente no motociclismo! Sinto que é isso que deixa minha forma de escrever atrativa, sonhadora e por que não, romântica! Além de manter-me com espírito jovem e muita vitalidade.

Sou conhecida como Julie M. da Serra Gaúcha (j.n.m@terra.com.br) nos sites onde escrevo e colaboro com informações, novidades (ou mesmo futilidades, por que não?), e muitas outras coisas...

Escrevo como colaboradora de várias Revistas, tanto online (Internet) como impressas. Isso começou em meados de 2005 quando fui entrevistada pelo Marcos Branco, diretor do site Motoesporte, que acabou me convidando para participar com uma coluna- Julie M. (http://www.motoesporte.com.br/coluna/juli/coluna.htm)

A partir daí surgiram os demais convites e participações aonde destaco inclusive o apoio de empresas como a Rio Racing – Escola de Pilotagem (Rio de Janeiro, RJ) e a RS1 Racing – Loja de Acessórios e Equipamentos (Sorocaba e São Paulo, SP). Já escrevi para a Revista Salão de Motos, já participei com coluna específica em um Jornal semanal da cidade (Serra Nossa - coluna Velocímetro). Hoje mantenho contribuições em revistas online em Ribeirão Preto, São Paulo (capital), Porto Alegre(RS) e em Miami (USA).

Recebo e-mails do Brasil inteiro parabenizando pelas colunas e perguntando sobre tudo, desde dicas de segurança, equipamento e até pilotagem! Muita contribuição e sugestões para novas colunas.

Tive também convites para viajar pelo Brasil para conhecer motogrupos, alguns me disponibilizando moto caso eu não fosse com a minha (a exemplo de Curitiba), ou então o meu transporte e da motinho até eles! Sempre digo que a tribo dos motociclistas é uma das mais solidárias que conheço.

Vale lembrar que não sou expert e não tenho conhecimento técnico, sou apenas uma apaixonada que, além dos saltos altos e vestidos, trocou a comodidade e segurança de um carro para estar sempre que possível sobre uma moto, não importando o tempo. E nessas brincadeiras onde surgem perguntas como o que você gostaria de ser se pudesse nascer de novo sempre respondo que minha vida seria dedicada a esta paixão! Isso seria certamente em pistas como piloto!

Monday, July 14, 2008

Eis as Harleys & as Harlistas.....



AMÁLIA & AMÉLIA, THELMA & LOUISE E POR FIM, VALÉRIA & CLÁUDIA...

Com a permissão do mais recente amigo e motociclista Policarpo Jr. (www.rockriders.com.br) tomei emprestado a entrevista com duas Harlistas fantásticas, maravilhosas: a Valéria Aranha (47) e a Cláudia Fujarra (43), ambas pilotas de suas HD Fat Boy 1600cc, onde juntas (cada uma pilotando a sua) já rodaram da capital carioca aos pontos ermos do Atacama, dos Andes, da Patagônia, entre outros.



A entrevista de Policarpo Jr.foi realizada com a Valéria que além de motociclista, tem toda a rotina “dita normal”de mãe, esposa e profissional da área odontológica. Segundo ela, a paixão por motos começou ainda cedo, muito cedo, numa época em que era pouco comum mulheres rodando por aí em duas rodas...
Seguem alguns trechos da entrevista de Valéria:

“Mesmo contra a vontade da minha mãe, ganhei minha primeira moto aos 14 anos e minha irmã ganhou outra, com a condição de andarmos apenas no Aterro do Flamengo (lindo bairro no Rio de Janeiro, onde se tem a vista do Pão de Açúcar). Meu pai nos acompanhava, ele ficava lendo jornal e nós andávamos de lá para cá.. até que começamos a ir mais longe... até que meu pai perdeu o controle (risos).
Tive várias motos, sempre aumentando de cilindrada, tais como 125ML, RX 180, DT 200, XL 250, CB 400, CBR 450, Virago 535, Marauder 800... ai conheci a Cláudia, que tinha uma Vulcan 800. Pronto, ai começamos a fazer pequenas viagens com amigos em comum. Em 2005 compramos (eu e Cláudia) nossa primeira Harley Davidson, uma Sportster 883, em 2007 compramos uma FAT BOY, em 2008 trocamos por outra FAT BOY, desde então, sempre compramos as mesmas motos”.


Nos roteiros destas duas guerreiras tem muita história, muita coisa boa, em 2004 elas foram do Rio de Janeiro para a Argentina e Uruguai, rodando aproximadamente 6.500km, passeando por Montevideo, Punta Del Este e Buenos Aires. Suas motinhos tem nomes carinhosos, eram "Amélia e Amália", hoje são “Thelma e Louise”!

Noutra viagem foram ao encontro internacional da Harley em Mendoza na Argentina, para depois atravessar a Cordilheira dos Andes, e chegar em Vinã Del Mar, Valparaiso e Santiago do Chile, num trajeto de muita aventura, percorrendo mais de 9.000km.

Já em 2007, do Rio de Janeiro, mais uma vez com destino ao Chile, porém desta vez atravessaram integralmente o Deserto do Atacama, o deserto mais árido do mundo, com altitude de 4663 metros, com retas intermináveis e exatamente no meio do nada, onde existem intervalos de 198km (Argentina - entre Encon e Lujan) e 275km (Chile - entre Susques e San Pedro do Atacama) sem um único posto de gasolina.



Claro que houveram percalços, mas todos foram sagazmente liquidados por esta dupla muito bem humorada e harmoniosa. Uma passagem delas, que transcrevo a seguir, é o que mais acontece quando nós mulheres somos “descobertas” por trás da parafernália de nossos equipamentos de segurança (pouco femininos):

“Ainda na Argentina, passando pelos "Caracoles", a impressão que se dá é que estamos indo rumo ao céu (risos), de tão alto que vamos subindo, as placas na estrada mostravam o ângulo de curvatura das curvas, cotovelos, paisagens lindas e a cada km rodado mais impressionante se tornavam as paisagens, com um colorido impressionante. Numa dessas subidas havia ocorrido um deslizamento de terra, tinham uns 12 caminhões parados... fomos nos aproximando, sob o olhar atento dos caminhoneiros, afinal duas Fat Boy pretas por si só chamam atenção e ainda pilotadas por duas mulheres no meio dos "Caracoles", isso era fantástico! Passamos com aplausos e assobios dos caminhoneiros, com terra por toda a pista, como se nossas motos fossem Big Trail´s.”



É claro que as aventuras desta dupla maravilhosa não irão parar por aí, a Valéria já tem planos para agosto/2008 quando irá para o evento de Milwaukee (EUA) comemorativo dos 105 anos da Harley Davidson, onde vai rodar muito pelas estaradas americanas.

Não preciso dizer que fiquei encantada com estas duas motociclistas maravilhosas, pela garra, determinação e pelo apoio incondicional de suas famílias, pois sei bem da dificuldade em harmonizar uma paixão tão distinta entre outras pessoas, mesmo sendo elas a tua própria família!

Parabéns Valéria e Cláudia, estou muito feliz de tê-las encontrado por aqui, nessa imensidão que é a Internet, onde tudo ocorre com muita velocidade;
mas prefiro um dia ter o prazer de encontrá-las pessoalmente e sobre duas rodas, nessas estradas, já não tão velozes (cheias de buracos)... para poder dar um abraço apertado de carinho!



Um super beijo, até a próxima...
Julie M.

ps: Agradeço ao Policarpo Jr. pelo material e às garotas pelas fotos, cedidas de seus álbuns.

Tuesday, July 08, 2008

Links, matérias, colunas, participações & cia.


Puxa vida....
estava pesquisando sobre MULHERES E MOTOS para minha coluna de Julho pois quero fazer algo bem bacana e achei duas harlistas maravilhosas...
Já mandei sinais de fumaça para uma delas pedindo autorização para publicar parte do material que encontrei, vamos agora aguardar o retorno!
Fico imensamente feliz, pois neste mundinho que já foi lotado de cuecas, estão pipocando muitas calcinhas...rsrsrrsrs e de todos os estilos...e em todos os cantos!
Estas Harlistas são de lascar! Adorei!

No mês de Agosto estarei "out" todo o mês e talvez não publique nadica, aí fui dar uma olhadela na minha produção até para dar algum referencial para a motociclista que falei ha pouco, e eu mesma fiquei surpresa com a quantidade de locais com algumas linhas minhas... Nooooooossssaaaaaaaaa!

E esse blog, então,já tem tanta coisa boa (modesta eu, né?)...

Baci millllllllleeeeeeeeeeeeee...inté mais

Eis alguns
:
Jornal Serra Nossa - Bento Gonçalves (RS)
Revista Salão de Motos – Porto Alegre (RS)
Site Inema - Porto Alegre (RS) - http://inema.com.br/mat/idmat079980.htm
Site Inema - Porto Alegre (RS) - http://inema.com.br/mat/idmat079870.htm
Site Motoesporte – São Paulo(SP) - http://www.motoesporte.com.br e http://www.motoesporte.com.br/coluna/juli/coluna.htm
Site Motobodistas – Ribeirão Preto (SP) - http://www.motobodista.com.br/juliana.html
Site ACHEIUSA – Miami (USA) – http://www.acheiusa.com/acheiusa/achei-colunistas-lavalloni.asp - MOTOSOCIETY – RIDERS ASSOCIATION OF THE USA
Site MOTOTOUR -http://www.mototour.com.br/vector/plugjornal/index_edicaoarqjornal.asp?codigo=102&edicao=Edi%26%23231%3B%26%23227%3Bo+No%2E+67+%2D+Ano+03+%2D+Sexta%2Dfeira%2C+30+de+dezembro+de+200
Site Sobremotos - Porto Alegre(RS) - http://sobremotos.solupress.com/sobremotos/news/articles/article125.asp
Casos da Vida - Belo Horizonte(MG)- http://cepa.wordpress.com/2008/06/13/falando-de-moto/

Saturday, July 05, 2008

Ainda MV Agusta



Esta é a F4CC...
"I decided to put my name to this bike as I originally dreamed of it for myself”. This is how Claudio Castiglioni, the Managing Director referred to the new F4 that now carries his initials "CC" (Claudio Castiglioni).

Hoje, em um grupo falávamos da marca (MARAVILHOSA) e seus bólidos preciosos. E como houveram alguma dúvidas, achei melhor postar também a história (alguns pedaços), tal qual está no site...A URL está ao final para quem quiser os textos na íntegra.


The name Agusta first rose to prominence in the early twentieth century, identifying a pioneer in the fledgling Italian aeronautics industry: count Giovanni Agusta. Originally from Sicily but living in Lombardy, Giovanni Agusta founded his company in 1907 at “Cascine Costa” in Samarate (VA). Production of Agusta aircraft soared during the First World War, when the Count signed up as a volunteer in the Malpensa Air Battalion.

Giovanni Agusta e um de seus aviões

When he died in 1927, the company passed into the hands of his widow Giuseppina and son Domenico, who quickly found themselves having to deal with a crisis in the aeronautics sector and were forced to diversify to avoid shutting down. They decided to convert from aircraft to motorcycles, in response to the Italians' growing demand for motorised individual mobility.

Unfortunately the development of the engine was interrupted by the second world war, and in 1943 Cascina Costa was occupied by German troops. The occupation lasted until the end of the war, when Domenico Agusta established Meccanica Verghera in order to complete his new motorcycle project: a new company fully prepared to meet the challenges of the motorcycle market.

Esta é a MV125 TEL, de 1949



http://www.mvagusta.it/_vti_g2_hist1.aspx?rpstry=23_
http://www.mvagusta.it/_vti_g2_1.aspx?rpstry=21_
http://www.husqvarna-motorcycles.com/_vti_g2_mh.aspx?rpstry=27_

Wednesday, July 02, 2008

Outro sonho, possível...


... para muitos seres terrenos, portadores de boa conta bancária, bom gosto, sofisticados e très chic (só me falta a conta bancária!):






Isso sim, não é para qualquer um...
A linda Brutale 910 que aterrissou no Brasil recentemente.

A história da Meccanica Verghera Agusta, ou simplesmente MV Agusta, no ramo das motocicletas começou logo após a Segunda Guerra Mundial. Fabricava pequenas motos com motor de um cilindro, dois tempos e 98 cm3, para atender às necessidades da população por um transporte barato. Além disso, a marca também é conhecida por seus helicópteros e por ter acumulado muitos títulos em competições. No Mundial de Velocidade de 500 cm3 obteve 139 vitórias e conquistou 16 títulos. O consagrado piloto Giacomo Agostini faturou sete títulos montado numa MV Agusta.

Mesmo com a baixa que a marca enfrentou por mais de 20 anos, quase fechando as portas, em 1997 esse espírito vitorioso nas pistas não foi esquecido na idealização da F4. Utilizando moderníssimas técnicas de construção e materiais nobres (como nos caças), é considerada por muitos "o Ferrari das motocicletas". E de fato a marca do cavalinho empinado participou no desenvolvimento de seu motor, um 750 de quatro cilindros em linha e 16 válvulas radiais, que rende 126 cv a 12.500 rpm de potência e torque de 7,5 m.kgf a 10.500 rpm.

Outras informações a cerca da lendária marca:

A história da marca italiana MV Agusta é recheada de sofisticação e glórias nas pistas. Para reforçar ainda mais a fama, está produzindo o modelo F4 CC, considerada a moto mais cara do mundo. Serão fabricadas apenas 100 unidades e o preço é de 100 mil euros (R$ 275 mil). Serão comercializadas apenas 99, já que a número 1, vai ficar com o chefe, o lendário Cláudio Castiglioni (CC), presidente do grupo, integrado pela MV Agusta, Husqvarna e Cagiva, que, para batizar a moto, exigiu alta performance e exclusividade.

O resultado é uma moto feita 90% artesanalmente, com materiais nobres e fornecedores especiais. O motor, projetado em 97, com quatro cilindros em linha, 750 cm³ e cabeçote desenvolvido com ajuda da Ferrari, foi aumentado para 998 cm³ e saltou para 1.078 cm³, na configuração da nova F4 CC. O motor ganhou outro cabeçote, com quatro válvulas radiais por cilindro (em titânio), novas bielas, pistãos, além da mapeamento da injeção eletrônica e novo escape, também em titânio.

O motor, preparado pela divisão de competições da marca (Reparto Corse), rende a bagatela de 198 cv a 12.200 rpm e torque de 12,8 kgfm a 9.000rpm. Uma incrível cavalaria capaz de levar a exclusiva MV Agusta F4 CC a superar os 300 km/h. Ironicamente, a fábrica afirma que o modelo é capaz de acelerar ainda mais, mas foi obrigada a limitar eletronicamente a velocidade por causa da capacidade dos pneus: na dianteira, de medida 120/70, e na traseira, 180/55. Ambos com especificação ZR, em aros de 17 polegadas de liga leve.

Para quem não as conhece, as jóias que levam esta assinatura são as seguintes:

F4 monoposto e F4 1+1 que permite levar um garupa, mas como sempre acontece nas esportivas puro-sangue, este não tem uma acomodação agradável. Nesse modelo há o detalhe do amortecedor traseiro "inteligente".

F4 SPR: tem a pintura da carenagem em preto-fosco, mas é mais apimentada, com motor de 146 cv a 13.000 rpm, e tem a opção de escapamento de competição. SPR significa sport production, ou produção visando às corridas.

F4 Senna
: segue a mesma tendência. Foi uma série limitada com a carenagem também preta e o logotipo característico do "S" em vermelho, assim como as rodas. Seu motor possui 140 cv e há opção do escapamento esportivo.

F4 Serie Oro: ou série ouro, é sem dúvida a mais exclusiva de todas. Tem as rodas e a balança traseira fabricadas em liga de magnésio, o que ocasiona um peso bem menor e um desempenho ainda melhor. Inicialmente foram produzidas 200 unidades, mas devido à procura, foram feitas mais 100. No Brasil há apenas duas unidades.

F4 Brutale: idealizada para os fãs do estilo naked, de motos sem carenagem. Com isso, ressalta-se o belo motor de 750 cm3 e o quadro treliça fabricado na liga de cromo-molibdênio, lembrando em muito a Ducati Monster. Como na versão carenada, existe a Serie Oro, com rodas e balança traseira de liga de magnésio.



(todas informações foram tiradas da internet,num mix de váaaaaaaaaaarios autores)

Sonhar sempre é possível!!!

Já postei aqui algumas das minhas bikes prediletas, eleitas como donas de uma vaga na minha garagem, se possível fosse!
Junto delas (plural, por que como falamos de sonhos, seria mais de uma certamente)eu teria alguma coisa como as que vou mostrar agora pra vocês. Não necessariamente a cor, o grafismo, a cilindrada ou a marca, apenas idéias, boas e lindas idéias!







Não são lindas?
Vou procurar mais...

Thursday, June 19, 2008

IX MOTOSERRA

Mais uma vez, em meio ao frio da serra gaúcha nossos bravos companheiros motociclistas, esta tribo pra lá de irada e metida, que nem o frio e a chuva conseguem afugentar, compareceram em massa ao Encontro de Motociclistas da Serra Gaúcha, o IX MOTOSERRA. O evento foi nos dias 6, 7 e 8 de junho.




Cheio, muito cheio de motociclistas de todas as partes...
Um espetáculo de cores, roncos, cilindradas, estilos e formas...
Flashes estourando por todos os lados... E alguns insatisfeitos com a campanha zoeira estou fora, estalando seus motores... Normal, essa é a festa!


Muita gente bonita, um desfile de bons equipamentos, incrementando o visual e fechando com chave de ouro o quesito segurança individual! A chegada de tantas marcas ao Brasil e a queda da moeda estrangeira tem viabilizado a compra de equipamentos de ponta, altamente tecnológicos a muitos pilotos e seus caronas. Vemos hoje nas ruas equipamentos o que víamos apenas em pistas e isso é muito bom!
Quem não apareceu por aqui poderá conferir todas as fotos (que não são poucas) do evento no site www.inema.com.br e verão que não foi brincadeira! Essa é a minha cidade... Bento Gonçalves.
Super beijo


Julie

ps: Como sou uma das poucas mulheres que se habilitam a pilotar motos de grande cilindrada, aproveitei pra dar umas voltinhas entre as motos, zigue-zagueando pelos corredores e bisbilhotando as belezocas que tinham vindo: vi muita moto novinha, muita coisa linda... Hayabusa ainda estalando de tão nova, Kawas ZX10 e ZX14, muitas R1, R6...Hondas também, Suzukis então, nem se fala, pois estão tão acessíveis em preço, que vendem como água... Os “harleteiros” em peso, e devidamente trajados, no mais alto estilo “HD”. Super fashion!
Pena que ainda não vemos Triumphs e Buells por aqui, e Ducati, bem, só a desta que vos fala.... rsrsrsr



Ahhh... e a Gisele (do site Sobremotos) também noticiou o IX Motoserra... vejam: http://sobremotos.solupress.com/sobremotos/news/articles/article699.asp

Wednesday, June 11, 2008

ELETRIC BIKES & URGÊNCIA NA EDUCAÇÃO NO E PARA O TRÂNSITO...



Voltou a cobrança do selo holográfico do INMETRO e os adesivos refletivos. Por mais que tenhamos exaurido o tema, eis ele de volta! Estava atenta ao andamento do retorno da cobrança, e na segunda-feira, dia 2 de junho já reiniciaram as blitzes em minha cidade.
Numa delas, um repórter da rádio local foi entrevistar o oficial responsável pela fiscalização, perguntando sobre as regras, a lei, e qual a orientação que estava sendo cumprida naquele momento. Vocês não acreditariam, eu precisava poder colocar a gravação da entrevista nesta minha coluna!

O oficial no comando da operação não sabia nem dizer para que havia vindo ao mundo, que dirá para que estava lá parando motociclistas...Não soube falar, convictamente, a lei de referência. Quando indagado sobre a proibição das viseiras fumês, chegou dizer que as viseiras prateadas e douradas eram também proibidas. Mas não soube dizer que isso ocorreria à noite, ou em qual situação. Não soube falar sobre os refletivos, sobre as exigências em geral. Foi redundante, gaguejante, e por fim nada disse...
No dia seguinte, o depósito de veículos irregulares apreendidos estava com uma fileira de motos gerando transtornos e gastos a todos os motociclistas que estavam sem os adesivos refletivos e/ou selo do INMETRO.





Como educar para o trânsito desta forma?
Queremos segurança sim, no trânsito, mas efetiva e com EDUCAÇÃO!



Se é segurança da população que “estamos” pensando, então a primeira medida deveria ocorrer nos transportes coletivos, que levam nossa valorosa mão de obra e não vemos nenhuma medida, como cintos de segurança, materiais impacto absorventes, proibição com multas para as companhias que trafegassem com passageiros em pé, ou pendurados, como presenciamos diariamente nas grandes cidades do nosso país.



Isto sim seria uma medida onde qualquer um perceberia o REAL interesse por segurança, não ficarmos pagando impostos (leia-se DPVAT abusivo e IPVA) para que nossos policiais fiquem constrangendo os motociclistas procurando por selos e adesivos em capacetes... voltamos a história do Elefante passa enquanto procuramos a formiguinha...
Pensem!!!! Sabe porque não temos estas medidas, não é porque sou mais inteligente, é porque estou pensando na população e não em arrecadação!!!!!!!!!
Multar a prefeitura com ônibus irregulares, sem cintos jamais, pois fazem parte da estrutura, agora multar que utiliza um capacete sem adesivos é mais negócio... Pensem...Vejam o gráfico, é importante que se perceba o quanto urge educar e não apenas multar!

Taxas padronizadas de óbitos por acidentes envolvendo motocicletas (1995/2005)
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde

O segmento de duas rodas continua acelerado (algo positivo, economicamente falando), mas dessa forma terá de ser acompanhado pelas autoridades de trânsito das cidades e nossos legisladores.
Quando se comparam as vendas de janeiro deste ano com o mesmo mês do ano passado, o crescimento é de 17,8%. E no confronto deste primeiro bimestre com igual período do ano anterior, é ainda maior, 34,3%. Os dados são da Abraciclo, associação que reúne parte dos fabricantes do setor. O confronto de fevereiro contra janeiro deste ano até mostra redução de 10,6% nas vendas, mas não assusta Paulo Takeuchi, presidente da Abraciclo: “A queda nas vendas de fevereiro é conseqüência da ligeira desaceleração da produção, não irá comprometer a perspectiva de crescimento para este ano.”

É sabido que as motocicletas estão entrando no trânsito com extrema força, tanto pelo baixo custo de aquisição e manutenção, como pelas pessoas igualmente conscientes a respeito do cuidado com o meio-ambiente, emissão de gases poluentes, etc. A entrada no Brasil das e-bikes(electric bikes) chinesas é prova desse fenômeno.

Ganhei recentemente catálogos de scooters e bicicletas elétricas trazidos da 103ª edição, da Canton Fair, realizada na cidade de Guangzhou capital da Província de Guangdong, no sul da China em 15 a 20 de abril (primeira fase) e de 25 a 30 de abril (segunda fase). Modelitos quentinhos, recém saídos do forno! São inúmeros modelos, tipos, cilindradas, especificações e etc. Olhando atentamente e lendo alguma coisa a respeito fiquei me perguntando porque ainda não havia muito investimento nesse segmento por aqui (leia-se Brasil); e para minha surpresa, alguns dias atrás vi um empresário gaúcho apostando suas fichas nestas e-bikes.

Fiquei feliz por duas grandes razões: uma pessoa perspicaz (é gaúcho!) e com consciência ambiental, ecológica. Espero que ele tenha muito sucesso e esteja escrevendo parte da história que veremos daqui pra frente.
É sabido que com este “advento” teremos um aumento em progressão geométrica dos veículos de duas rodas nas ruas, então urge a retomada do assunto “educação no e para o trânsito”, é imprescindível que as pessoas (pedestres, motociclistas, motoristas) se conscientizem que TERÃO que encontrar harmonia e dividir espaço nas ruas e estacionamentos com esses MARAVILHOSOS VEÍCULOS DE DUAS RODAS...