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Wednesday, September 19, 2007

SEGURANÇA....assunto interminável!



Como sabem, recebo e-mails de todo o Brasil questionando, acrescentando, sugerindo alguma coisa. São desde informações sobre produtos até sugestões de tópicos para abordagem.
Esta semana recebi e-mail de um motociclista consciente e muito preocupado com a sua segurança e dos demais, sejam eles motociclistas ou não.
Compartilho da preocupação deste cidadão, pois eu mesma passei por um susto semelhante, então, achei a sugestão dele extremamente oportuna e significativa.
Ele pede para eu chamar a atenção dos “kamikazes”!!!!!!!!!
É.... dos “kamikazes”....

Pra quem não sabe o significado real, aqui vai:

[Do jap. kami, 'deus', + kaze, 'vento'.]
S. m.
1. Piloto japonês, membro de um corpo de voluntários que, no fim da II Guerra Mundial, era treinado para desfechar um ataque suicida contra objetivos inimigos, especialmente navios.
2. O avião, carregado de explosivos, pilotado por esses aviadores.
3. P. anal. Indivíduo que procede de modo temporário, tal qual um camicase (1).
4. P. ext. Indivíduo suicida.

Pois bem: existem indivíduos que se intitulam pilotos de motocicletas que não passam de pessoas irresponsáveis, sem amor a sua vida e a do próximo. Aliás, este próximo poderia ser eu, você, sua família! Estes são os kamikazes, que esquecem que existem pistas específicas para estas peripécias, pistas projetadas inclusive para preservar a vida deles, sem a necessidade de arriscar o pescoço de mais gente.

Temos aqui na nossa região inúmeras serras, com paisagens lindas, refúgios que possibilitam a parada para apreciar a paisagem e etc. Mas são serras de curvas extremamente fechadas, de visibilidade comprometida, e de ultrapassagens PROIBIDAS, e lamentavelmente nunca respeitadas. Assim como as longas estradas, largas e convidativas!

A indignação desse leitor, motociclista como nós, é que estes indivíduos arriscam tudo ao fazerem as perigosas ultrapassagens pela direita em velocidades dignas de boas pistas; eles esquecem que são frações de segundos entre vê-los no retrovisor ou não, entre um asfalto perfeito e um cheio de imperfeições, entre a vida e a morte...

Essas criaturas “kamikazes” esquecem que sua liberdade acaba quando começa a nossa. Que o seu prazer é tão necessário quanto o nosso. Adoro minha motinho e o prazer que ela me proporciona. Imaginem se numa ocasião destas, de passeio descomprometido com horário, com destino, resolvo desviar de uma imperfeição do asfalto e um “piloto” destes, na fração de um segundo entre a minha observação do retrovisor e o piso, resolve achar que “pode” ser mais rápido que o tempo ou que minha escolha de continuar o passeio ilesa...

Fica o recado...

Obrigada ao Cláudio pela dica.
O assunto é amplo, conhecido de todos, e respeitado por muitos, infelizmente esquecido por alguns....os kamikazes!

Friday, April 20, 2007

Santo de casa não faz milagres!!



Escrevo como colaboradora de várias Revistas, tanto online (Internet) como impressas. Isso começou em meados de 2005 quando fui entrevistada pelo Marcos Branco, diretor do site Motoesporte, que acabou me convidando para participar com uma coluna- Julie M.
A partir daí surgiram os demais convites e participações aonde destaco inclusive o apoio de empresas como a Rio Racing – Escola de Pilotagem (Rio de Janeiro, RJ) e a RS1 Racing – Loja de Acessórios e Equipamentos (Sorocaba, SP).

Eventualmente escrevo para a Revista Salão de Motos, do editor João Carlos Borges, já tive participação em um Jornal semanal da cidade (Serra Nossa - coluna Velocímetro). Hoje mantenho contribuições em revistas online em Ribeirão Preto, São Paulo (capital), Porto Alegre(RS) e recentemente, em Miami (USA), conforme os links abaixo.

Recebo e-mails do Brasil inteiro parabenizando pelas colunas e perguntando sobre tudo, desde dicas de segurança, equipamento e até pilotagem! Tive também convites para viajar pelo Brasil para conhecer motogrupos, alguns me disponibilizando moto caso eu não fosse com a minha, ou então o meu transporte e da motinho até eles! Sempre digo que a tribo dos motociclistas é uma das mais solidárias que conheço.

Vale lembrar que não sou expert e não tenho conhecimento técnico, sou apenas uma apaixonada que, além dos saltos altos e vestidos, trocou a comodidade e segurança de um carro para estar todos os dias sobre uma moto, faça sol ou faça chuva!


Juliana Maioli


Publicações:

Jornal Serra Nossa - Bento Gonçalves (RS)
Revista Salão de Motos – Porto Alegre (RS)
Site Inema - Porto Alegre (RS) - http://inema.com.br/mat/idmat079980.htm
Site Inema - Porto Alegre (RS) - http://inema.com.br/mat/idmat079870.htm
Site Motoesporte – São Paulo(SP) - http://www.motoesporte.com.br e http://www.motoesporte.com.br/coluna/juli/coluna.htm
Site Motobodistas – Ribeirão Preto (SP) - http://www.motobodista.com.br/juliana.html
Site ACHEIUSA – Miami (USA) – http://www.acheiusa.com/acheiusa/achei-colunistas-lavalloni.asp - MOTOSOCIETY – RIDERS ASSOCIATION OF THE USA
Rio Racing – Rio de Janeiro (RJ) - http://www.rioracing.adm.br/
RS1 Racing – Sorocaba (SP) - http://www.rs1.com.br
Site MOTOTOUR -http://www.mototour.com.br/vector/plugjornal/index_edicaoarqjornal.asp?codigo=102&edicao=Edi%26%23231%3B%26%23227%3Bo+No%2E+67+%2D+Ano+03+%2D+Sexta%2Dfeira%2C+30+de+dezembro+de+2005

Segurança, seriedade e educação!




Sou leitora assídua de muitas publicações sobre motociclismo, nacionais ou importadas e satisfaço muitas de minhas dúvidas lendo tudo que surge a respeito. Confesso que não sou muito chegada na parte que diz respeito a mecânica das motocas, mas ainda assim as leio, pois ajuda a compreender e antecipar inúmeras reações que nossas motocas poderão ter frente a situações inusitadas.

Uma das coisas que mais gosto de ler é sobre segurança, seja ela em equipamentos, pilotagem ou manutenção. Destaco uma série sobre técnicas de pilotagem atualmente disponível na Revista Motociclismo onde está sendo abordada de forma clara e precisa, embora saibamos que além da teoria, a prática é fundamental quando bem assistida! e a sempre oportuna coluna do Kléber Tinoco da Revista Moto, onde ele aborda muito sobre a importantíssima educação no trânsito: Pilotar não é só ligar a motinho, é preciso consciência, é preciso saber o que é certo e errado e é preciso RESPEITAR para ser respeitado. Aconselho a leitura!

Estou abordando estes temas pois, após 90 dias de molho, voltei a pilotar! Tive a sorte de um ônibus cruzar a preferencial por onde eu trafegava e não ter sofrido nada muito grave. A imprudência e a total irresponsabilidade do motorista deste ônibus poderiam ter acabado com minha paixão, me impossibilitando de pilotar novamente. Ah! O nome da empresa de ônibus é Santo Antônio, talvez eu deva a sorte ao santo! Ou ao santo Arai mesmo!

Eu diria que a polêmica resolução dos capacetes, já destacada em várias publicações, está certa apenas em um detalhe: capacete fechado e resistente.
Todo piloto sabe que o uso do coquinho, que não passa de um boné disfarçado de capacete e o capacete aberto, com ou sem viseira, são tão frágeis que expõe o nosso ainda mais frágil rosto (nariz, maxilar, dentes...) sem assegurar proteção alguma.

Essa coisa de selo do INMETRO, multas e etc é uma afronta. Piloto consciente sabe o que deve usar. Eu pergunto: o que os pilotos que sempre investiram em bons (seguros e caros)capacetes farão para se adequar? Será que um selo holográfico protege mais que um capacete construído com tecnologia de ponta e certificado em vários outros países?
Minha cabeça, meu rosto foram salvos por um destes capacetes sem selo holográfico, mas com alta tecnologia e total confiabilidade.
Aliás, outro aspecto relevante: um dos laboratórios de testes mais real que existe é o MOTO GP. Alguém viu selo holográfico do INMETRO por lá? Será que a cabeça daqueles pilotos corre risco por isso???

Não andar equipado hoje em dia é falta de seriedade consigo próprio. Dizer que não existe uma loja próxima com tudo que seria necessário também não é mais desculpa. As melhores lojas mantém sites de vendas online, seguros, com excelentes opções e condições de pagamento (item indispensável dado o alto valor de alguns destes produtos). Destaco a RS1 (www.rs1.com.br) pela seriedade e constante upgrade de suas opções. É só abrir qualquer revista especializada no assunto para se encontrar inúmeros outros sites.
Mas atenção: desconfiem de milagres, não existem produtos de marcas conceituadas a preço de banana e não adianta, depois de comprar a oferta milagrosa, checar a caixa de correio diariamente. O barato costuma sair caro!

Um grande abraço e até a próxima!
Julie M.

Tuesday, October 31, 2006

Motovelocidade - Sexta etapa do Brasileiro é sucesso no Sul do país!



Eu, como repórter por um dia!!!!!!!
E que dia!
O domingo 24/09/2006 foi especial em Santa Cruz do Sul. Além de lindo e ensolarado, a população foi presenteada com a Sexta Etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, que foi responsável pelo ronco dos motores no autódromo da cidade gaúcha.


O que me deixou mais feliz, neste dia, foi ter tido a oportunidade de conhecer pessoalmente a japonesinha voadora. A incrível Ana Lima. Lesionada, com fratura no pé e recuperando-se de uma fratura na clavícula, a incrível piloto correu a prova toda. Prova de determinação e coragem, o que já a faz uma grande vencedora. Abatida, prometeu recuperar-se logo, e voltar com todo gás às pistas para as próximas etapas.

Ah! E me convidou para treinar com ela em Curitiba, vejam só! Prometo ir, como admiradora lógico, pois não passo de uma completa apaixonada, muito longe de ser piloto.



E não poderia deixar de escrever sobre este dia, pois além da Ana Lima, tive o prazer de ver os dois amigos sobre os quais já escrevi, subindo em merecido pódio.


Vamos lá:

125cc – Seis etapas, seis vitórias. Este é o saldo de Murilo Henrique Ribeiro, paulista de Barretos, na categoria 125cc. Ele liderou a prova do início ao fim e, com o resultado, ficou com uma mão na taça. “Não esperava fazer uma campanha tão regular. Agora vou atrás do título”, avisou o jovem de 17 anos, idade máxima permitida para a categoria. “Irei para a 250cc no ano que vem e com certeza será um desafio bastante difícil”, antecipou.



250cc – A bateria da 250cc foi de tirar o fôlego. Logo no início, formou-se um pelotão que revezou-se na liderança a cada volta. Os gaúchos Marciano Santin e Osmar Cefrin, o Mazinho, o paulista Fábio Peasson e o brasiliense William Pontes, o Pamonha, travaram um incrível duelo.
Marciano conquistou a ponta e conseguiu segurar a vantagem até a bandeirada, seguido de muito perto por Mazinho – que na reta final saiu um pouco da pista e desceu para a quarta posição. Pamonha foi o segundo e Peasson, o terceiro. “Não poderia ter sido melhor e os adversários jogaram limpo”, comemorou Marciano, que é de Bento Gonçalves. “É ótimo competir no Rio Grande do Sul, mas a pressão acaba sendo maior”, acrescentou o piloto. (Marciano Santin Nº4)

500cc – Para cruzar a linha de chegada em primeiro lugar, Doca teve de driblar dois obstáculos: a pressão de Carlos Alberto de Campos Cruz e uma contusão na mão direita, ocasionada por uma queda durante os treinos cronometrados. “Não sei de onde tirei forças para vencer. Foi uma das provas mais difíceis da minha vida”, analisou o piloto de Piracicaba (SP). “Muitas vezes a minha mão formigou. Ontem, cheguei a pensar que não conseguiria completar a bateria”, confessou.

Supersport – Depois de uma boa largada, Colatreli abriu vantagem sobre os seus adversários. Porém, Danilo Andric se aproximou na 19a volta e chegou até a ultrapassar o rival. Colatreli deu o troco e segurou a posição, faturando o primeiro lugar. De quebra, assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro. “Estou muito contente, pois o nosso duelo proporcionou bastante emoção ao público. Gosto de correr aqui em Santa Cruz do Sul e estou muito feliz com a liderança da competição”, afirmou Colatreli, natural de Monte Alto (SP).

Superbike – A categoria das motos mais potentes prometia briga acirrada entre Leandro Panadés, que largou na pole, e Gilson Scudeler, tetracampeão brasileiro. O que ninguém previa era uma queda de Panadés na metade da primeira volta, quando liderava a bateria. Por pouco Scudeler também não foi ao chão, e aproveitou a vantagem para imprimir um forte ritmo.Depois de ir para a última posição, Panadés conseguiu ultrapassar os demais pilotos e ficar em segundo lugar. O cara é fera!!!!E muito simpático! Surpreendente foi a 3ºcolocação, o bento-gonçalvense Robson Portaluppi nº46 sobe ao pódio e comemora o título.

Confira o pódio e como ficou a classificação do Brasileiro em cada categoria:

125cc
1. Murilo Henrique Ribeiro
2. Otávio Lucchini
3. Lucas Mattei
4. Jefferson do Carmo
5. Marcelo Vinícius Kohlrausc

250cc –
1. Marciano Santin
2. William Pontes (Pamonha)
3. Fábio Peasson
4. Osmar Cefrin (Mazinho)
5. Marcos Mardegan

500cc –
1. Alecsandre Brieda “Doca”
2. Carlos Alberto de Campos Cruz
3. Gilson Romani
4. Mauro Thomassini
5. Mauro Laguna

Supersport –
1. Murilo Colatreli
2. Danilo Andric
3. Bruno Corano
4. Ricardo Simohara
5. Daniel Gurgel

Superbike –
1. Gilson Scudeler
2. Leandro Panadés
3. Robson Portaluppi
4. Alexandre Kracik
5. William Onzi

Classificação do Campeonato Brasileiro

125cc –
1. Murilo Henrique Ribeiro (150 pontos)
2. Otávio Lucchini (104)
3. Douglas Figueiredo (71)
4. Jefferson do Carmo (67)
5. Eric Granado (60)

250cc –
1. William Pontes “Pamonha” (112)
2. Fábio Peasson (105)
3. Marciano Santin (91)
4. Maico Teixeira (66)
5. Ana Lima (66)

500cc –
1. Alecsandre Brieda “Doca” (145)
2. Carlos Alberto de Campos Cruz (101)
3. Gilson Romani (97)
4. Sérgio Ferreira (60)
5. Mauro Laguna (51)

Supersport –
1. Murilo Colatreli (108)
2. Bruno Corano (97)
3. Philippe Braga Thiriet (94)
4. Danilo Andric (78)
5. Daniel Gurgel (56)

Superbike –

1. Gilson Scudeler (140)
2. Leandro Panadés (94)
3. Pierre Chofard (77)
4. Pablo Martins (65)
5. Alexandre Kracik (63)
8. Robson Portaluppi (35)

Wednesday, August 30, 2006

Tributo a uma paixão, seja ela qual for...........



Quando comecei escrever a respeito de motociclismo, foi muito interessante, pois não pensava que originaria páginas ou colunas em Internet ou Revistas. Ou ainda, que chamaria a atenção de pessoas de tantas tribos.

O mais interessante é que desperta a curiosidade de motociclistas ou não, apaixonados apenas pelo esporte ou pelas máquinas, ou de outras pessoas que não tem contato algum com o meio e recebo e-mails de todo o país.

Talvez seja pela forma como escrevo, pois motocicleta, motinho, bike, tanto faz... Trato com enorme carinho, o mesmo de uma verdadeira paixão! O que torna a linguagem familiar e acessível a qualquer um.

Meu ponto de vista é bem diferente. Não tenho conhecimento técnico, tampouco entendo sobre mecânica, ciclística, CVs e CCs e acabo fazendo analogias a estes bólidos, que muitas vezes nem eu mesma sei de onde saem! Leio muito, aliás o que todo mundo tem acesso, nas revistas disponíveis do mercado.
Piloto, então sei como se comporta a minha moto, e pilotando outras motos de outras marcas e cilindradas, acabo percebendo algumas diferenças, sentindo-as pelo próprio punho, literalmente.

Uma correção: sei sim! Algumas vezes, quando estou acelerando a minha motinho, me surpreendo fazendo carinho ou conversando com ela...e mais, quando me equipo, ligo ela e saio, viramos uma só, nossa sincronia é perfeita. Só pode ser desta relação!

Certa vez, conversando com um amigo, contava sobre minha primeira experiência em alta velocidade com uma 1300cc, a famosa Hayabusa. Enquanto falava das sensações, do que eu havia sentido ao pilotar aquela máquina, meu amigo se surpreendeu. A certa altura da conversa me perguntou sobre o que eu estava falando! Se era mesmo de um passeio de motocicleta ou de um relacionamento afetivo!!! Pois mencionei a sensação quase orgásmica de sentir aquele motor pulsando sob mim, a adrenalina se expandindo no meu corpo e invadindo meus sentidos. Ou seja: sou uma mulher apaixonada por estes bólidos e que transmite em linhas estas sensações da mesma forma que descreveria alguma outra paixão.

Certa vez, um estudioso sobre relações humanas, psicoterapia disse-me que o ser humano precisa de muitos amores, pois na falta de um deles, não sucumbiria a solidão ou desamor, recorreria aos outros e nunca estaria só, rejeitado ou mal amado. Poderia ser um hobby qualquer, jardinagem, esportes, coleções, fotografia... Enfim qualquer coisa prazerosa. Eu encontrei um dos meus amores, certamente no motociclismo! Sinto que é isso que deixa minha forma de escrever atrativa, sonhadora e por que não, romântica!

Ah! E não poderia de deixar de fazer um adendo aqui. Perdi um conhecido nesta semana, uma pessoa bonita, uma das poucas com quem tive o prazer de pilotar junto, que apreciou minha técnica (a pouca que tenho), audácia e segurança e verbalizou isso... Fato incomum num meio predominantemente masculino, e principalmente, considerando nossas diferenças de máquinas e experiências.

Arthur! Onde estiver, esteja bem, com Deus! E siga a sua missão aí porque aqui você continuará em nossos corações.!!!!!!!!!!

Ainda falta muito para que eu seja uma excelente piloto, mas chego lá! Eu pretendo ir para uma 1000, ainda. Por enquanto a 600 é uma boa escola. Ágil, leve e o suficiente para eu aprender a deixar os sliders riscados e com preparo para pegar uma motoca mais endiabrada!

Enfim! Ser motociclista é mais que uma paixão, é um estilo de vida! Admirado por uns, odiado por outros. Apenas quem sente a emoção, a adrenalina, de comandar estes bólidos com a cavalaria pulsando sob você, pode dizer do que falo.
Seriam possíveis aqui várias analogias... Mas quem pilota, sabe!

Friday, March 03, 2006

Dia Internacional da Mulher- dia 8 de março

Relembrava nestes últimos dias um lindo bouquet que recebi de um namorado neste dia dedicado às mulheres: era lindo, imenso, arranjado num grande cesto de vime, que nem consegui levá-lo para casa. O que mais marcou, porém, não foi o tamanho, nem o colorido das flores e sim o cartão que dizia ser aquela uma lembrança não somente ao Dia das Mulheres, mas sim a uma em especial, eu.

Dizia: “ À MINHA mulher...” em letras garrafais.


E hoje, recebo um e-mail, parabenizando a coluna que escrevo, o qual me emocionou muito, me fez lembrar novamente do bouquet, do carinho, da paixão e dos momentos deliciosos que podem ser compartilhados sobre uma motocicleta, como um simples apertão de nossos joelhos ou um afago no peito, ou aquele gostoso apoiar-se deles em nossos joelhos, a sintonia entre os corpos, prevendo os momentos de mudança de trajetória ou velocidade... enfim, a sincronia.

Não resisti, achei que devia publicá-lo em homenagem a todas as mulheres que ficam como “anjos da guarda” seja na garupa de seus amados ou no aguardo da volta deles para casa, ou ainda, como outras que estão ao lado deles nas estradas...

Com muito carinho, um grande beijo a todas as mulheres, pilotos ou não,
Julie M (j.n.m@terra.com.br)


(Mensagem Original)

Oi Julie!

Acho que vocês, mulheres, estão sempre surpreendendo.
Na minha opinião vocês dão o toque que sempre falta em todas as nossas viagens.
Como eu amo o ser feminino e apesar da maioria não gostar de levar as mulheres, acho muito chato quando a minha não vai.
Vocês são companheiras de primeira.
Eu adoro quando a minha esposa me aperta com o joelho, dizendo que está tudo bem na garupa.
Viajar 500, 1000 km com ela, é como ter um anjo da guarda junto, ela me emociona.
Com ela, eu tenho mais responsabilidade.
Com ela, eu lembro que foi para isso que eu casei, para fazê-la feliz e curtir a vida.
Com ela, estou sempre lembrando que os nossos filhos estão nos aguardando.
Com ela, a sensação de liberdade, que a moto nos faz sentir é completa.
Sou muito feliz por ter uma esposa que curte comigo a maior paixão material da minha vida, minha moto.
Aqui fica uma homenagem a todas aquelas que podem viver assim e o meus parabéns pela sua coluna.

Chafi Nader 52 de Ribeirão Preto - SP

Tuesday, January 24, 2006

Homenagem à Gabriela Rodrigues (in memorian)


Mulheres, motos e pistas
Vou falar de uma piloto brasileira, chamada GABRIELA RODRIGUEZ . Poucos a conheceram, por aqui, então achei por bem fazer uma homenagem a esta guerreira.
Infelizmente ela não está mais conosco.
Como o grande piloto brasileiro Airton Senna, ela também nasceu em São Paulo, e perdeu sua vida nas pistas, fazendo a coisa que mais amava, num Domingo, 1º de Maio.

Gabriela Rodriguez era uma bela e simpática mulher brasileira, que pilotava pelo “Trofeo Italiano Motocicliste”, na Itália.

Nascida em 23 de abril de 1969, vivia na Itália há cerca de 20 anos. Brasileira de nascimento e romana por adoção.



Levava na sua moto a bandeira brasileira, quando não vestia sempre uma camisete nas cores verde e amarelo.




Com sorriso sempre estampado no rosto, destacando sua beleza negra e garra.
Há dois anos corria pelo “TROFEO ITALIANO MOTOCICLISTE” com o número 89 na sua R6 (Yamaha) na categoria chamada SStock 600.

Será lembrada como uma das mais bravas e velozes pilotos do “ Trofeo”, com a sua R6. É a primeira vítima feminina, em pista, do motociclismo na Itália. Aos familiares e conhecidos, esta é uma homenagem e recordação.





“TROFEO ITALIANO MOTOCICLISTE”

Conquistou o pódio na prova de abertura de 2005 em Misano, 20/03/2005, quando terminou em 3º lugar.

Em Varano , debaixo de chuva, cortou sua meta em 5º posição, levando para casa alguns pontos importantes para a classificação do campeonato, onde ocupa, provisoriamente a 4º posição.


Vallelunga, dia primeiro de Maio de 2005: Durante algumas provas livres, de treino e decisões, na categoria SStock 600, acontece seu terrível e fatal acidente, na curva “Roma”.
Parece que houve um contratempo durante o percurso da curva Roma e ela fechou sem levantar a moto, derrapando contra o muro interno da curva, nas proteções de vidro anti-impacto.
Nos primeiros momentos estava consciente, mas de nada adiantou o socorro imediato e a corrida ao hospital San Filippo Neri. O impacto foi muito forte e fatal.



“Me deixo transportar pela paixão, tive uma vida difícil e quando fecho a minha viseira, escuto o ruído da minha moto e a minha vida que passa pela minha viseira como se fosse um filme, é a minha desforra com a vida, amo a moto, amo a minha vida.”
Gabriela....

"Mi lascio trasportare dalla passione, ho avuto una vita difficile e quando chiudo la mia visiera sento il rombo della mia moto e la mia vita che mi passa dentro la visiera come in un film, è la mia rivincita con la vita, amo la moto, amo la mia vita".




Julie Maioli
(j.n.m@terra.com.br)










Fotos do site www.motocicliste.net, gentilmente cedidas e autorizadas por Paola Furlan – Motoclub Motocicliste info@motocicliste.net
Ler mais:
http://www.motobike.it/motobike/viewtopic.php?p=92060&highlight=&sid=750284b73b33500223825a35d91dedd0
http://www.motolaggy.com/mod.php?mod=publisher&op=viewarticle&artid=1580
http://www.motocicliste.net/gite/penny.asp