Banner2012

Banner2012

Wednesday, May 07, 2008

HOMENAGEM A BENTO GONÇALVES!

O pórtico da entrada é em forma de “pipa” por sermos a capital do vinho e a Maria Fumaça, é um dos passeios prediletos dos visitantes!
Estas imagens são símbolos da minha cidade, Bento Gonçalves... quem já esteve pelo sul do país, mais precisamente na serra gaúcha, já os viu...

Atualmente, Bento Gonçalves figura com imagens de destaque em várias publicações por outra razão além da excelente qualidade do vinho, das maravilhosas “pastas” (festival gastronômico típico italiano), friozinho da serra e muito calor humano:

MOTOCICLISMO!

Sim, motociclismo... estamos com três pilotos se destacando muito em suas distintas categorias.

O Marciano Santin que vem nos presenteando há muito tempo com vitórias, títulos e muitos pódios na categoria de 250cc;

O Basílio Vivan, estreante na Copa Hornet, com a moto 99 já obtendo excelentes resultados;

E por fim, Robson Portaluppi, que além de fazer um excelente Campeonato Gaúcho, passa agora a integrar o time de Gilson Scudler para o Campeonato Brasileiro.

Parabéns a todos vocês, nossos pilotos e suas maravilhosas máquinas, e muito sucesso...






Marciano Santin

Robson Portaluppi

Basílio Vivan

Kamikases Racing, de Basílio Vivan

Monday, April 14, 2008

Novo Banner...




Julie M. de cara nova....
Pois é... a Phoenix se foi, mas resolvi mudar meu banner em homenagem a ela. Então segue a imagem do amanhecer de Bento Gonçalves, e nós duas, Phoenix e eu!

Uma imagem que tenho saudades.
Mas quissá logo, logo surja a sua sucessora...

Monday, April 07, 2008

Mulheres e mulheressssssss....






Estava aqui pensando com meus botões qual seria o assunto desta coluna...
Não, não serão bichinhos... estes foram clicados (assim como as demais fotos que ilustram essa matéria) pela Lígia Fascioni, motociclista maravilhosa que conheci há pouco tempo, e em poucas linhas...
Sim, pois apenas falamos por e-mail!!! E este será o assunto: Mulheres e motos...


Antes, um desabafo: o desgastado e ainda não ajustado assunto dos selos, DPVAT e cia. me cansaram. Não temos eco (nós motociclistas) e esses mandos e desmandos acontecem ao som das trombetas do além, por que ainda não há lógica que justifique, explique e dê razão a esta celeuma toda!
Vi a coluna de um jornalista de motociclismo ainda sobre estes tópicos (numa revista de março), e pareceu-me estar lendo minha ultima matéria a respeito.
Nada mudou...as coisas seguem sendo empurradas com a barriga! Nada efetivo e pior, nada que nos respeite.

Lanço (pois não canso de falar nas nossas rodas de amigos) uma semente para reflexão, e ela se dirige aos não motociclistas: se o objetivo é SEGURANÇA do motorista, do pedestre, do ciclista e do motociclista, invistam na educação PARA o trânsito.
Estamos todos desgastados com estes valores abusivos e regras ridículas disfarçadas de impostos, taxas, que “visam o bem comum” mas que desaparecem em cartões corporativos, viagens e outras “coisitas” mais que tem virado rotina nas cúpulas governistas. E não esqueçam: estamos em ano eleitoral, lembrem bem destas pendengas na hora de escolher seus candidatos.
Tenho um assunto mais gostoso de escrever e, obviamente, para vocês lerem! Sempre que vejo alguma coisa sobre mulheres e motos me emociono.

Há alguns dias encontrei a Lígia Fascioni, uma pessoa fantástica, com carreira brilhante, esposa apaixonada e... MOTOCICLISTA de viagens de longa duração (long run): Chile 2002/2003, Cordilheira dos Andes 2003/2004, Patagônia Argentina 2004/2005, Deserto do Atacama e Noroeste da Argentina 2005/2006, Uruguai 2006/2007 e Iquique 2007/2008.

Me apresentei e começamos conversar (by e-mail). A mulher é sensacional, tem muitas histórias para contar, além da carreira profissional é artista plástica. E dá um jeitinho pra tudo, para seu trabalho, seus passeios, sua arte e para o Haroldo, seu gato fofo!



Sem contar a alegria que verte das frases dela quando se refere ao mundo de duas rodas. O que mais me surpreendeu, foi o fato de ser uma pilota recente (2 anos)e já encarar longas distâncias. E os projetos não param por aí: Conrado, seu esposo, já está com mapas, planilhas, rabiscando o próximo itinerário. Eles formam uma dupla e tanto, fiquei muito feliz de tê-los encontrado. Ela conta também, que já estará de moto nova, mais potente, para poder acompanhar seu amor na próxima viagem, no mesmo pique! Esta é a outra incumbência de Conrado, providenciar a troca da motinho de Lígia!

Minha identificação foi muito grande em tudo. Temos, eu e meu namorado, planos para iniciarmos um long run tão logo ele possa dedicar um pouco tempo ao projeto. Estamos ansiosos acalentando esse tempo que haverá de chegar em breve.

Segundo Lígia: “Viajar de moto é uma experiência diferente de todas as outras que tive - em uma palavra, eu diria que é libertador. Você se sente livre, mas ao mesmo tempo integrada completamente à paisagem.” Ela diz mais: “Ao realizar esses desafios, me sinto poderosa. Todo mundo deveria experimentar a sensação!”
E ainda: “Moto também tem outra peculiaridade — você não conversa com seu companheiro de viagem durante o trajeto. É um exercício pleno de meditação, do mergulho no cenário, da real noção da proporção.”

Muito bacana, mesmo. Isso eu chamo de coragem e determinação.
Fica aqui registrado meu carinho e admiração por você, Lígia!

Na seqüência, estive “offline” alguns dias mas tive acesso a outra informação, ainda não estabeleci contato, mas tão logo eu consiga escreverei mais. Trata-se de Viviane Beltrão de Curitiba, Paraná. Ela escreveu o seguinte:
“...Moto é diversão e não preconceito .....Onde está definido que mulher solteira, divorciada, viúva, enfim, seja o que for, mas que pilota moto e anda desacompanhada de um indivíduo do sexo masculino tem que ter, quase que necessariamente, um desvio sexual ou ser indigna em sua conduta? Por qual razão uma mulher feminina, de família e de respeito, acaba sendo taxada de algo pejorativo ao pegar sua moto e sair pilotando livremente?! Por que este ato tem de estar atrelado a outras intenções que não puramente ao gosto por pilotar sua moto?... Quais seriam as razões para uma mulher andar e viajar, mesmo que sozinha em sua moto, que não as mesmas de uma pessoa do sexo masculino?! Creio que não há distinção...”

Ou seja, estamos com muitas mulheres espalhadas por aí exercendo seu direito ao prazer de pilotar por PILOTAR, como qualquer outra atividade de lazer...

Vamos falar ainda muito mais sobre isso!
Super abraço a todos e principalmente, A TODAS AS MOTOCICLISTAS...








Friday, March 07, 2008

Dia da Mulher....


MULHER MOTOCICLISTA
MULHER PILOTO
MULHER CARONA
MULHER "ANJO DA GUARDA"
MULHER MÃE, ESPOSA, NAMORADA OU NOIVA
E SIMPLESMENTE MULHER...


Parabéns a todas as mulheres pelo dia 08, nosso dia para comemoração, uma vez que considero que os demais 364 dias também sejam nossos...

Queria expressar meu carinho de alguma forma a todas as caroneiras, pilotAs, admiradoras, ou simplesmente as "anjas da guarda" que ficam em casa esperando que seus amores, maridos, namorados, filhos, retornem sãos e salvos das brincadeiras que esse maravilhoso mundo sobre duas rodas proporciona.

Muitos homens ainda nos dão as costas e muito pouca credibilidade quando o assunto gira em torno das duas rodas, mas quanto mais eu ando por aí, mais eu sinto que é puro receio, pois eles sabem, que quando uma mulher se dispõe a fazer algo, ela sempre se supera... e vai ficar muito barbado às moscas...

Somos o sexo não mais tão frágil e muito mais participativo inclusive deste mundo, outrora tão somente masculino!

Ahhhhhh... preciso deixar muito claro: não sou feminista não, só adoro desafios, e pilotar é um deles! Adoro um gentleman, o meu amado namorado no caso, que é meu grande admirador, que me apoia,incentiva e protege, sempre!

Beijo a todas que lerem este texto e um puxão de orelhas aos "homens" que não concordarem!!!!

Monday, February 25, 2008

Seguindo com a polêmica resolução...




Bem...Essa polêmica resolução dos capacetes está dando o que falar!!!! Agora temos mais uma deliberação que posterga o inicio da fiscalização:“... Após a análise dos ministros, o presidente do Contran, Alfredo Peres da Silva, por meio da Deliberação 62, alterou a data para o início da fiscalização dos adesivos refletivos e da certificação de Inmetro, que será iniciada em 01 de junho de 2008. Além da nova data, a Deliberação estabelece ainda que os adesivos refletivos e a certificação serão exigidos apenas para os capacetes fabricados a partir de 01 de agosto de 2007. Em relação à certificação do Inmetro será válido tanto o selo externo quanto à etiqueta interna. Para efeitos de fiscalização não será verificada a data de validade do capacete, pois segundo o Instituto não existe prazo de validade para esses equipamentos. A falta do selo do Inmetro ou dos adesivos refletivos será considerada infração grave, cuja penalidade é multa de R$ 127, 69, cinco pontos na CNH e retenção do veículo para regularização. As regras valem para os condutores e passageiros de motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos...”. Vejam na íntegra através do link http://www.denatran.gov.br/ultimas/20080211.htm.

Tenho recebido muitos e-mails de todo o país de pessoas, motociclistas como eu, indignados com esses mandos e desmandos, sempre usando a bandeira da segurança. Esta miopia em torno da palavra segurança é assombrosa, infelizmente sempre com visão tendenciosa e estreita do assunto, tentando estigmatizar o motociclismo como alguma transgressão.

A primeira vista um carro pode parecer mais seguro, além das inúmeras outras vantagens (mais passageiros, carga, condutor fora da chuva e frio), porém nas grandes cidades vê-se um grande número de pessoas conduzindo carros sozinhos, gerando maiores congestionamentos, poluição, entre outros. As motocicletas nesse caso reduziriam tudo isso, seriam uma prática solução para estes malefícios. Como sempre, existem os dois lados da moeda!

Mas daí, a rotular as motos como perigosas e seus condutores como pessoas do mal o caminho é muito grande. Um carro pode ser tão ou mais perigoso, tudo depende de quem está na direção, sem contar que são, sem dúvida, os maiores vilões no trânsito quando são mal conduzidos, pois ferem muito mais pessoas.

Esse meu discurso é para alertar que não interessa o meio de transporte, e sim a consciência, integridade e respeito do condutor. A fiscalização deveria vir após a educação e a boa formação de condutores sejam eles motociclistas ou motoristas de automóveis, caminhões e etc.
A fiscalização deveria coibir esse monte de habilitações “frias” que estamos vendo a todo instante na mídia, em todos os cantos do país. Porque não há fiscalização mais incisiva no condutor que já atingiu uma certa idade e tem seus reflexos e visão comprometidos, colocando os outros em risco por simplesmente NÃO ver o seu entorno???? Uma motocicleta, um ciclista ou um pedestre se tornam alvo ainda mais fácil nestas condições...


No item segurança, comentei sobre nossos ônibus e metrôs na última coluna. Existe algum estudo, alguma medida para melhorar a qualidade deste meio de transporte que a grande maioria das pessoas utilizam? Torná-los mais seguros e mais humanos? Quantas pessoas utilizam meios próprios e quantas pessoas utilizam transporte coletivo?
Porque o foco exacerbado no motociclista? Sempre existiram assaltos, roubos, seqüestros e desastres com automóveis, mas nunca foram tomadas medidas como colocar nome, CPF, RG do condutor no pára-brisa dos mesmos. Ou proibição para trafegar em vias A ou B, ou ainda, limitação do número de ocupantes (respeitando a capacidade do veículo). Haja vista o número de ocupantes em transportes coletivos... sempre duplicado ou triplicado e nunca fiscalizado. Cinto de segurança nesse caso específico não é necessário? Numa colisão, ninguém se move???

Porque o aumento abusivo do DPVAT (222,12% em dois anos)? A justificativa foi o aumento de acidentes envolvendo motociclistas, no entanto esqueceram de dizer que houve um aumento de motocicletas e consequentemente uma superarrecadação de impostos também... Segundo a ABRACICLO, através de dados do DENATRAN os acidentes envolvendo motos não aumentaram na proporção do aumento do imposto, pelo contrário, além de termos um aumento de meio milhão na frota de motocicletas em 2007.
Ah e sem contar os acidentados que NUNCA conseguiram ter acesso à importância de seu “seguro obrigatório” devido às dificuldades em obtê-lo, ou ainda, porque seu seguro já foi retirado por um alguém qualquer do outro lado do país!

Posso estar sendo egoísta, mas quem gosta de mim sou eu! Então, se quero preservar minha saúde e bem-estar, eu mesma deverei usar um bom capacete que efetivamente me proteja ou então, um cinto de segurança no automóvel. Não preciso de fiscalização e multa. Precisaria de educação caso eu não estivesse bem convencida de todas as vantagens de estar bem equipada na minha motocicleta ou com os equipamentos de segurança de meu automóvel em dia (e em uso)!

Bem... São questionamentos que me vêm em mente toda vez que o assunto é o Selo do INMETRO, acabo fazendo esses links todos e não consigo aquietar-me! Estou dividindo esta inquietação com vocês agora!



Julie M.
j.n.m@terra.com.br

Monday, February 11, 2008

Adeus a Phoenix....

Carnaval, muita alegria, mais de mil palhaços no salão... e por aí vai!

Se não fosse pela companhia de meu amorzão, meu carnaval teria sido a maior tristeza! Me despedi de minha inseparável Phoenix...

Fiz um "long run" (not so much) pra levar ela a um amigão... e lá deixei!
Na M1- Motorcycles de Joaçaba, uma mega store especializadíssima e conceituadíssima no meio-oeste catarinense. Ironicamente, mega store Suzuki!!!!!


E pasmem, eu uma apaixonada Honda, quase saí de SRAD 750 zerooooooooooooooooo......lindíssima, aliás... que vou mostrar pra vcs:



Então, como homenagem a minha princesa, vou lançar aqui as últimas fotinhos dela, poderiam ser mais, principalmente da viagem que foi bem gostosa, fresquinha na maior parte do trajeto, um pouquinho de spray (tinha caido uma mega chuva em parte do caminho) e um susto - uma super decolada naqueles amontoados de asfalto no meio da pista! rsrsrsrrs Mas de aterrissagem firme e segura!

Meu lovi ficou orgulhoso de mim, disse aos amigos que sou brava...e boa piloto, fiquei feliz pelo reconhecimento, é muito bom saber que quem amamos nos valoriza principalmente em atividades tão sui generis!

Bem, blablabla à parte, aqui vão as imagens....




Ano Novo, novas regras em ação/autuação...



Lembram da polêmica regulamentação dos capacetes, com selo holográfico do INMETRO e etc?? Pois é! Tantas vezes adiada, finalmente entrou em vigor e com cobrança pra valer. Vi na TV no dia dois de janeiro um policial falando a respeito disso, que já estavam autuando os motociclistas.

O policial fez questão de ressaltar que a legislação é para TODOS os motociclistas, e que não adianta dizer que tinha o selo e caiu, ou que o capacete foi pintado, ou qualquer outra coisa. Vai ter multa sim! E já estavam multando parelho, aproveitando para verificar os demais itens (placa, escape, viseira fume e espelhada, etc).

Minha indignação se deve ao fato que alguns “legisladores” inventam coisas por que alguns indivíduos utilizam as motocicletas para assaltos e nós motociclistas, em geral, devemos estar com esses detalhes mínimos em perfeita sintonia com a legislação, pois corremos o risco de sermos autuados. Sem contar o aumento do Seguro Obrigatório (DPVAT) das motos para 38,2% em 2008, passando de R$ 184,21 para R$ 254,27.

Já tivemos exemplos claros de lobbies dentro da legislação e normatização do trânsito. Quem não se lembra dos “incríveis” estojos de primeiros-socorros? E a tentativa de lobby para aprovar o uso de colete reflexivo nas motos que felizmente caiu no esquecimento (como o estojo de primeiros socorros). E a tentativa desesperada de uma empresa em aprovar a obrigatoriedade do colete air-bag para motociclistas? Ou o uso de nomes nos capacetes????A proibição de carona na moto???

Pois bem, e os automóveis????Já que foi proibido o uso de películas nas viseiras então o Contran também vai proibir o uso de películas escuras nos automóveis e de publicidade no vidro traseiro dos táxis? Não! Quantos assaltos são feitos com automóveis ou a pé????

Os automóveis podem ter características alteradas, rebaixados, películas, e cia. Quando Contran autorizou a instalação de películas de vidros traseiros ainda mais escuros nos automóveis (desde que tenha dois espelhos retrovisores externos), não pensou nas motocicletas, que convivem nas mesmas ruas e avenidas com os automóveis. Os motoristas terão ainda mais dificuldade para enxergar as motos, com imprevisíveis conseqüências.

Carro pode usar película escura, senão os importadores, fabricantes e instaladores de películas poderiam perder empregos! Portanto não é uma medida que visa a SEGURANÇA, já que os filmes escuros em carro vão na contra-mão de todas as regras de segurança viária. O motorista não vê o que se passa na frente dos outros carros porque o vidro é escuro ou tem uma publicidade estampada atrás, mas o motociclista não pode usar uma viseira escura, mesmo que seja importada e fotossensível (clara à noite e escura de dia).

Sendo assim, essa lei já demonstra que o preconceito está acima de todas as decisões que envolvem motos e motociclistas. Essa proibição da viseira escura é uma medida para permitir que os policiais vejam o rosto dos motoqueiros! Nós temos de mostrar nossos rostos, mas dentro dos carros com filme escuro circulam pessoas do bem e também traficantes, seqüestradores, mequetrefes, agiotas, lobistas...Como diferenciar?????? Será que vão inventar de colocar os nomes dos condutores nos pára-brisas dos carros????



O selo tem como objetivo impedir a venda daqueles pseudocapacetes “coquinho” que se espalharam pelo Brasil. Cria-se uma OBRIGAÇÃO (lei e multa) porque o Estado não é capaz de se impor na FISCALIZAÇÃO e na EDUCAÇÃO. Bastava interceder na VENDA desse tipo de capacete.

Os órgãos europeus e americanos testam e certificam também seus produtos, só que eles não se chamam INMETRO, têm nomes como DOT, CE, etc. Se circularmos com capacetes devidamente pagos, internados legalmente e aprovados por órgãos de normatização americanos ou europeus poderemos levar uma multa e até perder a carta!

E se cair o selo ou danificar, o Inmetro pode mandar um selo pelo correio pra substituir? E amigos, pasmem, procurava fotos de capacetes com selo para ilustrar esta matéria e ao digitar “capacete com selo” encontrei o próprio à venda na Internet em um site, livre, e por R$32,00... Ou seja, haverão muitos “selos do INMETRO” espalhados por aí e está criado mais um segmento no comércio! Eu tenho um capacete realmente homologado, e melhor que isso, comprovadamente seguro. Mas isso é uma outra história, é consciência, sei MUITO BEM a importância de ter minha cabeça protegida.



Ontem visitei algumas lojas de equipamentos na minha cidade e fiquei abismada. Numa delas encontrei uma montanha de caixas de capacete logo na entrada e um movimento fora do comum... Alguns segmentos realmente vão ganhar com essa lei, pena que não será uma vitória da segurança entre nós, motociclistas, pois segurança vai muito além de um selo, deveria ser EDUCAÇÃO e CONSCIÊNCIA!



Falando nisso, se o objetivo fosse SEGURANÇA, o que vocês me dizem dos cuidados que os legisladores tem com a maior parcela da população brasileira, que move a maioria de nossos serviços, a mão-de-obra deste país, que anda em ônibus e metrôs superlotados, SEM cinto de segurança, sem condições de trafegabilidade???? Falaremos mais oportunamente! Aceito sugestões!!!!

Legislação dos Capacetes:

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) reviu a penalidade prevista para o motociclista e o garupa que estiverem sem o selo do Inmetro e os adesivos refletivos. Pela Resolução 203, que depois de adiada duas vezes, entrou em vigor em 1º de janeiro, a infração, assim como estar sem capacete, era considerada gravíssima, com multa de R$ 191, 54, sete pontos, possibilidade de suspensão do direito de dirigir e recolhimento da carteira. Depois de inúmeras reivindicações de motociclistas, o Contran estabeleceu, por meio da Resolução 257, publicada recentemente, uma diferenciação entre as infrações: ausência de capacete continua sendo gravíssima, porém, a falta do selo ou dos adesivos passa a ser grave, sujeita à multa de R$ 127, 69, cinco pontos e retenção do veículo até a regularização.

Ficam os pontos de ?????????? Para vocês!!!!!!

Super abraço,

Julie M

Tuesday, October 16, 2007

SEGURANÇA: JÁ DISSE EM OUTRAS OCASIÕES QUE É UM ASSUNTO INESGOTÁVEL...





Já contei em outras colunas sobre meu acidente, onde fiz um desabafo quanto aos capacetes (quando escrevi a questão era o bendito selo holográfico do INMETRO). Meu rosto permaneceu intacto devido ao capacete integral, fechado e de boa qualidade. Pois bem, me machuquei mais porque não estava usando equipamento adequado, TODO ELE!

Um dia destes, estava correndo (a pé!) e presenciei um acidente horrível: um rapaz, motoboy, parou num semáforo esquisito daqui de minha cidade (é um sinal que fecha para que os ônibus tenham a preferência na saída da rodoviária) que fica numa avenida ampla sem cruzamento; eis que o automóvel que vinha imediatamente após simplesmente não viu que havia sinal fechado, muito menos um motociclista a sua frente.

Atropelou mesmo, o rapaz e a moto passaram por cima do carro que continuou alguns metros ainda arrastando a moto. Esse rapaz perdeu o capacete no impacto, pois não estava afivelado, e em cambalhotas pelo ar, rolou no asfalto até parar com a cabeça sobre um tachão (olho de gato). Esta cena durou alguns segundos, mas o suficiente para me deixar aterrorizada. O motoboy vestia jeans, camiseta de manga curta e tênis, além daquele capacete que já devia ter passado por duas guerras tal estado que se apresentava.
Fiquei atônita, apavorada, mas pasmem, o rapaz apenas raspou os cotovelos e precisou de três pontos no antebraço. Para mim que vi tudo, ele nasceu de novo!
Por que conto esta história?
Esse rapaz é a EXCEÇÃO... Isso nunca irá se repetir! Então vamos nos conscientizar e equipar. Não é porque estamos dentro do perímetro urbano que as coisas ficam mais fáceis ou menos perigosas, pelo contrário!

Hoje em dia as motocicletas já estão tendo a mesma tecnologia que até muito pouco tempo eram prerrogativa de motos esportivas e pistas:



* Os pneus - todos estão sendo elaborados prevendo aderência, estabilidade além de durabilidade.

* Freios -O nível qualitativo dos freios (a disco, por exemplo) estão sendo incorporados inclusive nos ciclomotores.


Estes são apenas dois detalhes!


Com a quantidade de motos que estão sendo vendidas, pela facilidade de uso, viabilidade de compra, e outros fatores como estacionamento fácil, manutenção acessível, transito rápido, as inovações e melhorias dos projetos das motos são crescentes, galopantes.
Esse aspecto tem refletido também nos equipamentos de uso pessoal, do motociclista. Tenho visto um crescente esforço das empresas em produzirem equipamentos de segurança discretos, confortáveis e altamente efetivos.


É aqui que volto ao meu acidente: não é só o capacete que importa na segurança dos motociclistas. As roupas também. Temos que considerar que estamos em meio ao trânsito com obstáculos contundentes, pisos irregulares, falhas de calçamento, pedestres distraídos e motoristas afoitos.

A velha frase “o pára-choque somos nós” ainda cabe muito bem. Vejam o acidente que contei, o rapaz parou num semáforo, tudo certinho...

Então não importa se o quesito velocidade está inserido ou não no contexto.
São muitos obstáculos e mesmo em modesta velocidade as contusões e abrasões são de gravidade variável. Nossa pele, nossa vida está em jogo!
Grande parte das conseqüências destes incidentes pode ser evitada se usarmos uma “vestimenta apropriada”.


Couro, cordura e goretex são os materiais mais empregados na confecção de equipamento de segurança, pois resistem à abrasão e em geral, as proteções de coluna, cotovelos e ombros absorvem e distribuem o impacto.
Só o capacete não assegura uma proteção adequada contra os clássicos acidentes urbanos: uma escorregadela e impacto contra obstáculos à pequena velocidade. Nestes casos se reportam contusões e abrasões de gravidade variável.
Muitos danos podem ser evitados se usarmos materiais como couro, goretex ou cordura em nossas jaquetas, calças e luvas.

O Goretex ® é muito empregado, pois se trata de uma fibra que deixa o corpo transpirar sem que passe água, portanto é largamente utilizado como material do vestuário impermeável.
A Cordura ®, ao invés, tem como característica principal à alta resistência a abrasão e queima.
O Couro garante a melhor resistência nesse quesito, sem dúvida, por isso é utilizado no equipamento de pista, mas é sabido o quão quente e pesado é também.
Então, a Cordura ® para uso urbano é o ideal.

Quando se escorrega pelo asfalto, inclusive com pouca velocidade, os tecidos normalmente empregados na confecção de roupas queimam, expondo o corpo à abrasão.
A temperatura alcançada nesse contato (corpo e piso), mesmo em velocidade moderada é tão alta, que os materiais queimam e se fundem com nossa pele, pois são materiais de alta combustão.
Literalmente fritamos!

Outro aspecto importante, típico nos traumas, são os impactos “puntiformes”.
Uma só parte do corpo em geral é a que recebe todo o peso dele no impacto. Por isso os equipamentos recebem proteções rígidas nos cotovelos, ombros e, às vezes nas costas ao longo da coluna vertebral. Nas calças são nos joelhos e nos quadris.
As luvas também têm reforços (de mais couro ou outros materiais como Kevlar ® ou carbono) sobre os dedos e punho. A função deles é única, proteger, absorvendo e distribuindo o impacto para uma área de maior dimensão.
O calçado apropriado é importante também. O pé é muito frágil, e o solado então deve ser rígido e o tornozelo muito firme para que não dobre (para o lado contrário) ao impactar o solo!


Garotas, evitem sandálias e scarpins... São um charme, mas um perigo. Não fornecem firmeza se for necessário por o pé no chão numa manobra brusca, inesperada e expõe totalmente o tornozelo e o pé.
Então, não é frescura não, é inteligência e cuidado consigo usar equipamento de segurança.
Há muito pouco tempo havia pouquíssimas opções, de marcas importadas e muito caras.
Hoje em dia vê-se em todas as lojas de motos várias opções, todas certificadas e eficientes, muito mais eficientes que uma simples jaquetinha jeans ou uma T-shirt.


Até a próxima!
Até mais, Julie M.

Wednesday, September 19, 2007

SEGURANÇA....assunto interminável!



Como sabem, recebo e-mails de todo o Brasil questionando, acrescentando, sugerindo alguma coisa. São desde informações sobre produtos até sugestões de tópicos para abordagem.
Esta semana recebi e-mail de um motociclista consciente e muito preocupado com a sua segurança e dos demais, sejam eles motociclistas ou não.
Compartilho da preocupação deste cidadão, pois eu mesma passei por um susto semelhante, então, achei a sugestão dele extremamente oportuna e significativa.
Ele pede para eu chamar a atenção dos “kamikazes”!!!!!!!!!
É.... dos “kamikazes”....

Pra quem não sabe o significado real, aqui vai:

[Do jap. kami, 'deus', + kaze, 'vento'.]
S. m.
1. Piloto japonês, membro de um corpo de voluntários que, no fim da II Guerra Mundial, era treinado para desfechar um ataque suicida contra objetivos inimigos, especialmente navios.
2. O avião, carregado de explosivos, pilotado por esses aviadores.
3. P. anal. Indivíduo que procede de modo temporário, tal qual um camicase (1).
4. P. ext. Indivíduo suicida.

Pois bem: existem indivíduos que se intitulam pilotos de motocicletas que não passam de pessoas irresponsáveis, sem amor a sua vida e a do próximo. Aliás, este próximo poderia ser eu, você, sua família! Estes são os kamikazes, que esquecem que existem pistas específicas para estas peripécias, pistas projetadas inclusive para preservar a vida deles, sem a necessidade de arriscar o pescoço de mais gente.

Temos aqui na nossa região inúmeras serras, com paisagens lindas, refúgios que possibilitam a parada para apreciar a paisagem e etc. Mas são serras de curvas extremamente fechadas, de visibilidade comprometida, e de ultrapassagens PROIBIDAS, e lamentavelmente nunca respeitadas. Assim como as longas estradas, largas e convidativas!

A indignação desse leitor, motociclista como nós, é que estes indivíduos arriscam tudo ao fazerem as perigosas ultrapassagens pela direita em velocidades dignas de boas pistas; eles esquecem que são frações de segundos entre vê-los no retrovisor ou não, entre um asfalto perfeito e um cheio de imperfeições, entre a vida e a morte...

Essas criaturas “kamikazes” esquecem que sua liberdade acaba quando começa a nossa. Que o seu prazer é tão necessário quanto o nosso. Adoro minha motinho e o prazer que ela me proporciona. Imaginem se numa ocasião destas, de passeio descomprometido com horário, com destino, resolvo desviar de uma imperfeição do asfalto e um “piloto” destes, na fração de um segundo entre a minha observação do retrovisor e o piso, resolve achar que “pode” ser mais rápido que o tempo ou que minha escolha de continuar o passeio ilesa...

Fica o recado...

Obrigada ao Cláudio pela dica.
O assunto é amplo, conhecido de todos, e respeitado por muitos, infelizmente esquecido por alguns....os kamikazes!

Friday, April 20, 2007

Santo de casa não faz milagres!!



Escrevo como colaboradora de várias Revistas, tanto online (Internet) como impressas. Isso começou em meados de 2005 quando fui entrevistada pelo Marcos Branco, diretor do site Motoesporte, que acabou me convidando para participar com uma coluna- Julie M.
A partir daí surgiram os demais convites e participações aonde destaco inclusive o apoio de empresas como a Rio Racing – Escola de Pilotagem (Rio de Janeiro, RJ) e a RS1 Racing – Loja de Acessórios e Equipamentos (Sorocaba, SP).

Eventualmente escrevo para a Revista Salão de Motos, do editor João Carlos Borges, já tive participação em um Jornal semanal da cidade (Serra Nossa - coluna Velocímetro). Hoje mantenho contribuições em revistas online em Ribeirão Preto, São Paulo (capital), Porto Alegre(RS) e recentemente, em Miami (USA), conforme os links abaixo.

Recebo e-mails do Brasil inteiro parabenizando pelas colunas e perguntando sobre tudo, desde dicas de segurança, equipamento e até pilotagem! Tive também convites para viajar pelo Brasil para conhecer motogrupos, alguns me disponibilizando moto caso eu não fosse com a minha, ou então o meu transporte e da motinho até eles! Sempre digo que a tribo dos motociclistas é uma das mais solidárias que conheço.

Vale lembrar que não sou expert e não tenho conhecimento técnico, sou apenas uma apaixonada que, além dos saltos altos e vestidos, trocou a comodidade e segurança de um carro para estar todos os dias sobre uma moto, faça sol ou faça chuva!


Juliana Maioli


Publicações:

Jornal Serra Nossa - Bento Gonçalves (RS)
Revista Salão de Motos – Porto Alegre (RS)
Site Inema - Porto Alegre (RS) - http://inema.com.br/mat/idmat079980.htm
Site Inema - Porto Alegre (RS) - http://inema.com.br/mat/idmat079870.htm
Site Motoesporte – São Paulo(SP) - http://www.motoesporte.com.br e http://www.motoesporte.com.br/coluna/juli/coluna.htm
Site Motobodistas – Ribeirão Preto (SP) - http://www.motobodista.com.br/juliana.html
Site ACHEIUSA – Miami (USA) – http://www.acheiusa.com/acheiusa/achei-colunistas-lavalloni.asp - MOTOSOCIETY – RIDERS ASSOCIATION OF THE USA
Rio Racing – Rio de Janeiro (RJ) - http://www.rioracing.adm.br/
RS1 Racing – Sorocaba (SP) - http://www.rs1.com.br
Site MOTOTOUR -http://www.mototour.com.br/vector/plugjornal/index_edicaoarqjornal.asp?codigo=102&edicao=Edi%26%23231%3B%26%23227%3Bo+No%2E+67+%2D+Ano+03+%2D+Sexta%2Dfeira%2C+30+de+dezembro+de+2005

Segurança, seriedade e educação!




Sou leitora assídua de muitas publicações sobre motociclismo, nacionais ou importadas e satisfaço muitas de minhas dúvidas lendo tudo que surge a respeito. Confesso que não sou muito chegada na parte que diz respeito a mecânica das motocas, mas ainda assim as leio, pois ajuda a compreender e antecipar inúmeras reações que nossas motocas poderão ter frente a situações inusitadas.

Uma das coisas que mais gosto de ler é sobre segurança, seja ela em equipamentos, pilotagem ou manutenção. Destaco uma série sobre técnicas de pilotagem atualmente disponível na Revista Motociclismo onde está sendo abordada de forma clara e precisa, embora saibamos que além da teoria, a prática é fundamental quando bem assistida! e a sempre oportuna coluna do Kléber Tinoco da Revista Moto, onde ele aborda muito sobre a importantíssima educação no trânsito: Pilotar não é só ligar a motinho, é preciso consciência, é preciso saber o que é certo e errado e é preciso RESPEITAR para ser respeitado. Aconselho a leitura!

Estou abordando estes temas pois, após 90 dias de molho, voltei a pilotar! Tive a sorte de um ônibus cruzar a preferencial por onde eu trafegava e não ter sofrido nada muito grave. A imprudência e a total irresponsabilidade do motorista deste ônibus poderiam ter acabado com minha paixão, me impossibilitando de pilotar novamente. Ah! O nome da empresa de ônibus é Santo Antônio, talvez eu deva a sorte ao santo! Ou ao santo Arai mesmo!

Eu diria que a polêmica resolução dos capacetes, já destacada em várias publicações, está certa apenas em um detalhe: capacete fechado e resistente.
Todo piloto sabe que o uso do coquinho, que não passa de um boné disfarçado de capacete e o capacete aberto, com ou sem viseira, são tão frágeis que expõe o nosso ainda mais frágil rosto (nariz, maxilar, dentes...) sem assegurar proteção alguma.

Essa coisa de selo do INMETRO, multas e etc é uma afronta. Piloto consciente sabe o que deve usar. Eu pergunto: o que os pilotos que sempre investiram em bons (seguros e caros)capacetes farão para se adequar? Será que um selo holográfico protege mais que um capacete construído com tecnologia de ponta e certificado em vários outros países?
Minha cabeça, meu rosto foram salvos por um destes capacetes sem selo holográfico, mas com alta tecnologia e total confiabilidade.
Aliás, outro aspecto relevante: um dos laboratórios de testes mais real que existe é o MOTO GP. Alguém viu selo holográfico do INMETRO por lá? Será que a cabeça daqueles pilotos corre risco por isso???

Não andar equipado hoje em dia é falta de seriedade consigo próprio. Dizer que não existe uma loja próxima com tudo que seria necessário também não é mais desculpa. As melhores lojas mantém sites de vendas online, seguros, com excelentes opções e condições de pagamento (item indispensável dado o alto valor de alguns destes produtos). Destaco a RS1 (www.rs1.com.br) pela seriedade e constante upgrade de suas opções. É só abrir qualquer revista especializada no assunto para se encontrar inúmeros outros sites.
Mas atenção: desconfiem de milagres, não existem produtos de marcas conceituadas a preço de banana e não adianta, depois de comprar a oferta milagrosa, checar a caixa de correio diariamente. O barato costuma sair caro!

Um grande abraço e até a próxima!
Julie M.

Tuesday, October 31, 2006

Motovelocidade - Sexta etapa do Brasileiro é sucesso no Sul do país!



Eu, como repórter por um dia!!!!!!!
E que dia!
O domingo 24/09/2006 foi especial em Santa Cruz do Sul. Além de lindo e ensolarado, a população foi presenteada com a Sexta Etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, que foi responsável pelo ronco dos motores no autódromo da cidade gaúcha.


O que me deixou mais feliz, neste dia, foi ter tido a oportunidade de conhecer pessoalmente a japonesinha voadora. A incrível Ana Lima. Lesionada, com fratura no pé e recuperando-se de uma fratura na clavícula, a incrível piloto correu a prova toda. Prova de determinação e coragem, o que já a faz uma grande vencedora. Abatida, prometeu recuperar-se logo, e voltar com todo gás às pistas para as próximas etapas.

Ah! E me convidou para treinar com ela em Curitiba, vejam só! Prometo ir, como admiradora lógico, pois não passo de uma completa apaixonada, muito longe de ser piloto.



E não poderia deixar de escrever sobre este dia, pois além da Ana Lima, tive o prazer de ver os dois amigos sobre os quais já escrevi, subindo em merecido pódio.


Vamos lá:

125cc – Seis etapas, seis vitórias. Este é o saldo de Murilo Henrique Ribeiro, paulista de Barretos, na categoria 125cc. Ele liderou a prova do início ao fim e, com o resultado, ficou com uma mão na taça. “Não esperava fazer uma campanha tão regular. Agora vou atrás do título”, avisou o jovem de 17 anos, idade máxima permitida para a categoria. “Irei para a 250cc no ano que vem e com certeza será um desafio bastante difícil”, antecipou.



250cc – A bateria da 250cc foi de tirar o fôlego. Logo no início, formou-se um pelotão que revezou-se na liderança a cada volta. Os gaúchos Marciano Santin e Osmar Cefrin, o Mazinho, o paulista Fábio Peasson e o brasiliense William Pontes, o Pamonha, travaram um incrível duelo.
Marciano conquistou a ponta e conseguiu segurar a vantagem até a bandeirada, seguido de muito perto por Mazinho – que na reta final saiu um pouco da pista e desceu para a quarta posição. Pamonha foi o segundo e Peasson, o terceiro. “Não poderia ter sido melhor e os adversários jogaram limpo”, comemorou Marciano, que é de Bento Gonçalves. “É ótimo competir no Rio Grande do Sul, mas a pressão acaba sendo maior”, acrescentou o piloto. (Marciano Santin Nº4)

500cc – Para cruzar a linha de chegada em primeiro lugar, Doca teve de driblar dois obstáculos: a pressão de Carlos Alberto de Campos Cruz e uma contusão na mão direita, ocasionada por uma queda durante os treinos cronometrados. “Não sei de onde tirei forças para vencer. Foi uma das provas mais difíceis da minha vida”, analisou o piloto de Piracicaba (SP). “Muitas vezes a minha mão formigou. Ontem, cheguei a pensar que não conseguiria completar a bateria”, confessou.

Supersport – Depois de uma boa largada, Colatreli abriu vantagem sobre os seus adversários. Porém, Danilo Andric se aproximou na 19a volta e chegou até a ultrapassar o rival. Colatreli deu o troco e segurou a posição, faturando o primeiro lugar. De quebra, assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro. “Estou muito contente, pois o nosso duelo proporcionou bastante emoção ao público. Gosto de correr aqui em Santa Cruz do Sul e estou muito feliz com a liderança da competição”, afirmou Colatreli, natural de Monte Alto (SP).

Superbike – A categoria das motos mais potentes prometia briga acirrada entre Leandro Panadés, que largou na pole, e Gilson Scudeler, tetracampeão brasileiro. O que ninguém previa era uma queda de Panadés na metade da primeira volta, quando liderava a bateria. Por pouco Scudeler também não foi ao chão, e aproveitou a vantagem para imprimir um forte ritmo.Depois de ir para a última posição, Panadés conseguiu ultrapassar os demais pilotos e ficar em segundo lugar. O cara é fera!!!!E muito simpático! Surpreendente foi a 3ºcolocação, o bento-gonçalvense Robson Portaluppi nº46 sobe ao pódio e comemora o título.

Confira o pódio e como ficou a classificação do Brasileiro em cada categoria:

125cc
1. Murilo Henrique Ribeiro
2. Otávio Lucchini
3. Lucas Mattei
4. Jefferson do Carmo
5. Marcelo Vinícius Kohlrausc

250cc –
1. Marciano Santin
2. William Pontes (Pamonha)
3. Fábio Peasson
4. Osmar Cefrin (Mazinho)
5. Marcos Mardegan

500cc –
1. Alecsandre Brieda “Doca”
2. Carlos Alberto de Campos Cruz
3. Gilson Romani
4. Mauro Thomassini
5. Mauro Laguna

Supersport –
1. Murilo Colatreli
2. Danilo Andric
3. Bruno Corano
4. Ricardo Simohara
5. Daniel Gurgel

Superbike –
1. Gilson Scudeler
2. Leandro Panadés
3. Robson Portaluppi
4. Alexandre Kracik
5. William Onzi

Classificação do Campeonato Brasileiro

125cc –
1. Murilo Henrique Ribeiro (150 pontos)
2. Otávio Lucchini (104)
3. Douglas Figueiredo (71)
4. Jefferson do Carmo (67)
5. Eric Granado (60)

250cc –
1. William Pontes “Pamonha” (112)
2. Fábio Peasson (105)
3. Marciano Santin (91)
4. Maico Teixeira (66)
5. Ana Lima (66)

500cc –
1. Alecsandre Brieda “Doca” (145)
2. Carlos Alberto de Campos Cruz (101)
3. Gilson Romani (97)
4. Sérgio Ferreira (60)
5. Mauro Laguna (51)

Supersport –
1. Murilo Colatreli (108)
2. Bruno Corano (97)
3. Philippe Braga Thiriet (94)
4. Danilo Andric (78)
5. Daniel Gurgel (56)

Superbike –

1. Gilson Scudeler (140)
2. Leandro Panadés (94)
3. Pierre Chofard (77)
4. Pablo Martins (65)
5. Alexandre Kracik (63)
8. Robson Portaluppi (35)

Wednesday, August 30, 2006

Tributo a uma paixão, seja ela qual for...........



Quando comecei escrever a respeito de motociclismo, foi muito interessante, pois não pensava que originaria páginas ou colunas em Internet ou Revistas. Ou ainda, que chamaria a atenção de pessoas de tantas tribos.

O mais interessante é que desperta a curiosidade de motociclistas ou não, apaixonados apenas pelo esporte ou pelas máquinas, ou de outras pessoas que não tem contato algum com o meio e recebo e-mails de todo o país.

Talvez seja pela forma como escrevo, pois motocicleta, motinho, bike, tanto faz... Trato com enorme carinho, o mesmo de uma verdadeira paixão! O que torna a linguagem familiar e acessível a qualquer um.

Meu ponto de vista é bem diferente. Não tenho conhecimento técnico, tampouco entendo sobre mecânica, ciclística, CVs e CCs e acabo fazendo analogias a estes bólidos, que muitas vezes nem eu mesma sei de onde saem! Leio muito, aliás o que todo mundo tem acesso, nas revistas disponíveis do mercado.
Piloto, então sei como se comporta a minha moto, e pilotando outras motos de outras marcas e cilindradas, acabo percebendo algumas diferenças, sentindo-as pelo próprio punho, literalmente.

Uma correção: sei sim! Algumas vezes, quando estou acelerando a minha motinho, me surpreendo fazendo carinho ou conversando com ela...e mais, quando me equipo, ligo ela e saio, viramos uma só, nossa sincronia é perfeita. Só pode ser desta relação!

Certa vez, conversando com um amigo, contava sobre minha primeira experiência em alta velocidade com uma 1300cc, a famosa Hayabusa. Enquanto falava das sensações, do que eu havia sentido ao pilotar aquela máquina, meu amigo se surpreendeu. A certa altura da conversa me perguntou sobre o que eu estava falando! Se era mesmo de um passeio de motocicleta ou de um relacionamento afetivo!!! Pois mencionei a sensação quase orgásmica de sentir aquele motor pulsando sob mim, a adrenalina se expandindo no meu corpo e invadindo meus sentidos. Ou seja: sou uma mulher apaixonada por estes bólidos e que transmite em linhas estas sensações da mesma forma que descreveria alguma outra paixão.

Certa vez, um estudioso sobre relações humanas, psicoterapia disse-me que o ser humano precisa de muitos amores, pois na falta de um deles, não sucumbiria a solidão ou desamor, recorreria aos outros e nunca estaria só, rejeitado ou mal amado. Poderia ser um hobby qualquer, jardinagem, esportes, coleções, fotografia... Enfim qualquer coisa prazerosa. Eu encontrei um dos meus amores, certamente no motociclismo! Sinto que é isso que deixa minha forma de escrever atrativa, sonhadora e por que não, romântica!

Ah! E não poderia de deixar de fazer um adendo aqui. Perdi um conhecido nesta semana, uma pessoa bonita, uma das poucas com quem tive o prazer de pilotar junto, que apreciou minha técnica (a pouca que tenho), audácia e segurança e verbalizou isso... Fato incomum num meio predominantemente masculino, e principalmente, considerando nossas diferenças de máquinas e experiências.

Arthur! Onde estiver, esteja bem, com Deus! E siga a sua missão aí porque aqui você continuará em nossos corações.!!!!!!!!!!

Ainda falta muito para que eu seja uma excelente piloto, mas chego lá! Eu pretendo ir para uma 1000, ainda. Por enquanto a 600 é uma boa escola. Ágil, leve e o suficiente para eu aprender a deixar os sliders riscados e com preparo para pegar uma motoca mais endiabrada!

Enfim! Ser motociclista é mais que uma paixão, é um estilo de vida! Admirado por uns, odiado por outros. Apenas quem sente a emoção, a adrenalina, de comandar estes bólidos com a cavalaria pulsando sob você, pode dizer do que falo.
Seriam possíveis aqui várias analogias... Mas quem pilota, sabe!

Friday, March 03, 2006

Dia Internacional da Mulher- dia 8 de março

Relembrava nestes últimos dias um lindo bouquet que recebi de um namorado neste dia dedicado às mulheres: era lindo, imenso, arranjado num grande cesto de vime, que nem consegui levá-lo para casa. O que mais marcou, porém, não foi o tamanho, nem o colorido das flores e sim o cartão que dizia ser aquela uma lembrança não somente ao Dia das Mulheres, mas sim a uma em especial, eu.

Dizia: “ À MINHA mulher...” em letras garrafais.


E hoje, recebo um e-mail, parabenizando a coluna que escrevo, o qual me emocionou muito, me fez lembrar novamente do bouquet, do carinho, da paixão e dos momentos deliciosos que podem ser compartilhados sobre uma motocicleta, como um simples apertão de nossos joelhos ou um afago no peito, ou aquele gostoso apoiar-se deles em nossos joelhos, a sintonia entre os corpos, prevendo os momentos de mudança de trajetória ou velocidade... enfim, a sincronia.

Não resisti, achei que devia publicá-lo em homenagem a todas as mulheres que ficam como “anjos da guarda” seja na garupa de seus amados ou no aguardo da volta deles para casa, ou ainda, como outras que estão ao lado deles nas estradas...

Com muito carinho, um grande beijo a todas as mulheres, pilotos ou não,
Julie M (j.n.m@terra.com.br)


(Mensagem Original)

Oi Julie!

Acho que vocês, mulheres, estão sempre surpreendendo.
Na minha opinião vocês dão o toque que sempre falta em todas as nossas viagens.
Como eu amo o ser feminino e apesar da maioria não gostar de levar as mulheres, acho muito chato quando a minha não vai.
Vocês são companheiras de primeira.
Eu adoro quando a minha esposa me aperta com o joelho, dizendo que está tudo bem na garupa.
Viajar 500, 1000 km com ela, é como ter um anjo da guarda junto, ela me emociona.
Com ela, eu tenho mais responsabilidade.
Com ela, eu lembro que foi para isso que eu casei, para fazê-la feliz e curtir a vida.
Com ela, estou sempre lembrando que os nossos filhos estão nos aguardando.
Com ela, a sensação de liberdade, que a moto nos faz sentir é completa.
Sou muito feliz por ter uma esposa que curte comigo a maior paixão material da minha vida, minha moto.
Aqui fica uma homenagem a todas aquelas que podem viver assim e o meus parabéns pela sua coluna.

Chafi Nader 52 de Ribeirão Preto - SP

Tuesday, January 24, 2006

Homenagem à Gabriela Rodrigues (in memorian)


Mulheres, motos e pistas
Vou falar de uma piloto brasileira, chamada GABRIELA RODRIGUEZ . Poucos a conheceram, por aqui, então achei por bem fazer uma homenagem a esta guerreira.
Infelizmente ela não está mais conosco.
Como o grande piloto brasileiro Airton Senna, ela também nasceu em São Paulo, e perdeu sua vida nas pistas, fazendo a coisa que mais amava, num Domingo, 1º de Maio.

Gabriela Rodriguez era uma bela e simpática mulher brasileira, que pilotava pelo “Trofeo Italiano Motocicliste”, na Itália.

Nascida em 23 de abril de 1969, vivia na Itália há cerca de 20 anos. Brasileira de nascimento e romana por adoção.



Levava na sua moto a bandeira brasileira, quando não vestia sempre uma camisete nas cores verde e amarelo.




Com sorriso sempre estampado no rosto, destacando sua beleza negra e garra.
Há dois anos corria pelo “TROFEO ITALIANO MOTOCICLISTE” com o número 89 na sua R6 (Yamaha) na categoria chamada SStock 600.

Será lembrada como uma das mais bravas e velozes pilotos do “ Trofeo”, com a sua R6. É a primeira vítima feminina, em pista, do motociclismo na Itália. Aos familiares e conhecidos, esta é uma homenagem e recordação.





“TROFEO ITALIANO MOTOCICLISTE”

Conquistou o pódio na prova de abertura de 2005 em Misano, 20/03/2005, quando terminou em 3º lugar.

Em Varano , debaixo de chuva, cortou sua meta em 5º posição, levando para casa alguns pontos importantes para a classificação do campeonato, onde ocupa, provisoriamente a 4º posição.


Vallelunga, dia primeiro de Maio de 2005: Durante algumas provas livres, de treino e decisões, na categoria SStock 600, acontece seu terrível e fatal acidente, na curva “Roma”.
Parece que houve um contratempo durante o percurso da curva Roma e ela fechou sem levantar a moto, derrapando contra o muro interno da curva, nas proteções de vidro anti-impacto.
Nos primeiros momentos estava consciente, mas de nada adiantou o socorro imediato e a corrida ao hospital San Filippo Neri. O impacto foi muito forte e fatal.



“Me deixo transportar pela paixão, tive uma vida difícil e quando fecho a minha viseira, escuto o ruído da minha moto e a minha vida que passa pela minha viseira como se fosse um filme, é a minha desforra com a vida, amo a moto, amo a minha vida.”
Gabriela....

"Mi lascio trasportare dalla passione, ho avuto una vita difficile e quando chiudo la mia visiera sento il rombo della mia moto e la mia vita che mi passa dentro la visiera come in un film, è la mia rivincita con la vita, amo la moto, amo la mia vita".




Julie Maioli
(j.n.m@terra.com.br)










Fotos do site www.motocicliste.net, gentilmente cedidas e autorizadas por Paola Furlan – Motoclub Motocicliste info@motocicliste.net
Ler mais:
http://www.motobike.it/motobike/viewtopic.php?p=92060&highlight=&sid=750284b73b33500223825a35d91dedd0
http://www.motolaggy.com/mod.php?mod=publisher&op=viewarticle&artid=1580
http://www.motocicliste.net/gite/penny.asp